Adquirido ao Rosenborg há quase um ano, no seguimento de um acordo que pode alcançar os dez milhões de euros, Casper Tengstedt começa, por fim, a assumir-se como titular da frente de ataque do Benfica, somando dois golos e quatro assistências, desde o arranque da nova temporada.
No entanto, na opinião de Rui Águas, antigo internacional português que representou o Benfica, entre 1985 e 1988, e entre 1990 e 1994, o avançado dinamarquês tem de demonstrar ainda mais do que aquilo que tem vindo a fazer para garantir que os encarnados não precisem de recorrer, uma vez mais, ao mercado, já em janeiro.
"Não sei se ele já ganhou o lugar, porque, em termos dos avançados que têm sido escolhidos, tem sido difícil de entender, por um lado, e, por outro, de esperar o que vai acontecer. O Tengstedt aproveitou bem as oportunidades", começou por afirmar.
"Em termos de potencial, não vejo com muita certeza, pelo menos daquilo que tenho visto, que tenha a capacidade para comandar um ataque com este tipo de exigência, mas, no presente, justifica a continuidade da escolha", prosseguiu.
"Ainda não me parece alguém de referência para uma equipa que, normalmente, joga ao ataque. O Benfica precisa de alguém com presença na área, e em relação a Tengsted, não prevejo que o venha a fazer. Para já, o ponta-de-lança ainda não é um assunto resolvido a 100%", completou.
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