Após a recente final do Campeonato do Mundo, em França, entre a Nova Zelândia e a África do Sul, em que os Springboks conquistaram a taça pela quarta vez na sua história, um incidente desencadeou alguma controvérsia. Em causa, a anulação de um ensaio que questiona o papel e a autoridade do TMO (Game Technology Officer) na arbitragem.
De acordo com as fontes do portal Stuff, a World Rugby reconheceu em privado que a decisão de anular o ensaio de Aaron Smith, aos 54 minutos, não estava de acordo com as regras atuais, mas recusa-se a fazer uma declaração pública sobre o assunto.
O tento foi anulado pelo árbitro Wayne Barnes devido a um alegado knock-on num alinhamento, embora a alegada infração tenha ocorrido quatro fases antes do tento, excedendo o âmbito de revisão do TMO,Tom Foley, ao abrigo das regras atuais.
Estão a decorrer discussões para pressionar a organização a esclarecer publicamente se a decisão do TMO foi uma violação das regras. Este caso realça a forma como o controlo dos jogos de râguebi passou do árbitro para o TMO, suscitando debates sobre a influência excessiva da tecnologia no jogo.
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