Jonas, antigo avançado do Benfica, concedeu, esta quinta-feira, uma entrevista aos meios de comunicação oficiais das águias, a propósito de ter sido um dos jogadores escolhidos pelos adeptos encarnados para integrar o Mural dos Campeões.
Na conversa, o brasileiro, que esteve na Luz entre 2014 e 2019, recordou os muitos títulos que alcançou, mas também os melhores momentos de águia ao peito.
"Melhor momento? Os títulos que fomos conquistando no decorrer dos anos todos em que estive no Benfica. Aquela emoção, aquela comemoração, a Luz cheia com mais de 65 mil adeptos a empurrar-nos. Esses momentos ficam para sempre e marcam, pois os títulos também deixam o jogador na história do clube", disse Jonas, que se estreou diante do Arouca.
"Lembro-me muito bem, foi contra o Arouca. Foi o primeiro jogo, uma sensação única porque estava a chegar ao clube, com muitas expectativas e acabei por entrar ao intervalo do jogo. Vencemos 4-1, fiz o 4.º golo e foi maravilhoso, é algo que ficará lembrado para sempre", prosseguiu o antigo jogador.
"Saudades? Dos 60 e tal mil adeptos, pelos quais é incrível jogar… Eu não tinha noção do que era jogar na Luz e, quando comecei a fazer parte da equipa, percebi que aqui há realmente uma diferença quando se joga. Era realmente muito especial jogar na Luz", frisou Jonas.
Instando a escolher uma história que o marcou com a camisola do Benfica, o ex-jogador, agora com 39 anos, acabou por escolher os sentimentos provocados pela paixão dos adeptos encarnados.
"É difícil recordar, foram tantos anos aqui… Mas fiquei com o ambiente, de como era a chegada do autocarro. Lembro-me quando jogávamos pelo título aqui, desde a chegada lotada de gente… E depois os 90 minutos, as comemorações logo no final, o túnel por onde se entra um a um, com o nosso nome depois de uma conquista… Tudo isso engloba o que significa este Estádio para todos os que tiveram o privilégio de jogar aqui. Eu sou um deles e fiquei com essas recordações todas", finalizou.
Leia Também: Cardozo recorda passagem pelo Benfica: "É algo que ninguém vai apagar..."
