Fábio Coentrão concedeu, esta quarta-feira, uma extensa entrevista ao programa 'Futebol Arte', transmitido pela Sport TV, na qual recordou alguns dos momentos mais marcantes, começando desde logo pela 'explosão' ao serviço do Benfica.
O ex-internacional português, recorde-se, chegou à Luz no verão de 2007, proveniente do Rio Ave, por cerca de um milhão de euros, e partiu para o Real Madrid, quatro anos depois, a troco de 30 milhões de euros. Um 'salto' que, assume, agora, o próprio, em muito se deveu a Jorge Jesus, assim como aos companheiros de equipa.
"Tínhamos uma equipa fantástica, dava gosto. Eu acho que, nos últimos 15 anos, esta equipa, a nível de qualidade, bate os anos todos. Saviola, Aimar, que para mim é um jogador fora do normal, Ramires, David Luiz, Di María...", começou por afirmar.
"Tínhamos uma equipa fantástica e um treinador que, vamos ser sinceros, é fora do normal. Todos os meus companheiros evoluíram bastante. Eu fui treinado por muitos dos melhores do mundo, Jesus é sem dúvida um desses. Todos os que são treinados por ele evoluem", acrescentou.
O canhoto explicou, ainda, o que o levou a regressar a Portugal, quatro anos depois, para representar o Sporting, então, por empréstimos dos merengues: "Como sabem, sempre tive carinho especial pelo Sporting e depois, na altura, estava lá o Jesus. Ligou-me para saber se estava interessado".
"Nem hesitei, porque tinha esse sonho desde criança. Tive pena. Tínhamos um ponta de lança, que bola na área era... Todos os laterais com Jesus têm acima de cinco ou seis assistência por época. Isto é treino. Quer os laterais muito envolvidos no ataque, muito subidos", referiu.
"Se jogo com Benzema ou Bas Dost, faço coisas diferentes. O Bas pediu muitas vezes bola pelo ar... Temos de nos adaptar ao avançado que temos. Quando vou a cruzar, já sei o que vou fazer", completou.
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