Karim Benzema viu-se, esta terça-feira, envolto numa nova polémica. Desta feita, por ter sido acusado pelo ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, de ligações à Irmandade Muçulmana, uma organização islâmica transacional considerada terrorista.
Já esta quarta-feira, contactado pela estação televisiva gaulesa RMC Sport, o gabinete do dirigente político enumerou os motivos que apontam nesse sentido, começando desde logo pela recusa do agora jogador do Al-Ittihad Jeddah em "cantar a Marselhesa", sempre que representou a seleção, e acabando noutro tipo de cenários.
"Após vários anos, temos constatado uma lenta derivação das tomadas de posição de Karim Benzema para um islão duro e rigoroso, caraterística de uma ideologia estrangeira consistente com a difusão de normas islâmicas em diferentes espaços da sociedade", pode ler-se.
O entorno de Gérald Darmanin enumera, ainda, o "proselitismo nas redes sociais em torno do culto muçulmano", a "fotografia com o imã de Meaux, que é investigado pelo assassinato de Samuel Party" e até mesmo o "apoio" a Khabib Nurmagomedov, da MMA, como outros 'sinais de alerta'.
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