O tribunal laboral de Milão condenou, esta quarta-feira, Lautaro Martínez a indemnizar a família de uma ama que o próprio despediu, depois de esta ter contraído uma doença grave, num montante que, para já, é desconhecido do público.
A notícia é adiantada pela agência noticiosa italiana ANSA, que acrescenta que, meses depois de ter sido demitida pelo internacional argentino, a jovem (que só trabalhou durante cerca de oito meses) acabou mesmo por morrer.
O avançado do Internazionale recorreu, entretanto, às redes sociais para se mostrar indignado com o desfecho: "Decidi guardar silêncio por muito tempo, por respeito a uma família que jamais o teve para connosco. Mas não vou permitir que manchem a minha imagem".
"Contratámos uma pessoa que estava doente, amiga de toda a vida, até que, lamentavelmente, não pôde trabalhar mais, porque a sua doença não o permitia. Depois de ter feito muito por ela e pela sua família, desde encarregar-nos das suas viagens para que viesse, a ajudá-la a encontrar camas no hospital quando estava lotado e com o tratamento e alojamento da família, a qual tivemos de convencer que viesse cuidar da filha, que estava a morrer", escreveu.
"Depois de termos dado tudo, esperaram que a filha estivesse a morrer e que não estivesse lúcida para tentar sacar-nos dinheiro e aproveitarem-se da situação, além de que, depois da morte dela, continuaram a insistir e saiu-lhes muito mal, não podia ser de outra forma", prosseguiu.
"Agora, depois de ter saído a sentença, onde não conseguiram sacar um único euro porque não o mereciam, porque demos uma grande ajuda quando tivemos de o fazer, fazem isto para tentar manchar-nos? Que tipo de pessoa é preciso ser para tentar aproveitar-se da morte de um filho para sacar dinheiro. Nojo pela família Lizzola-Lembo", rematou.
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