A UEFA anunciou, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais ao início da tarde desta terça-feira, que irá voltar atrás e permitir que as equipas russas masculinas e femininas de sub-17 disputem as provas europeias.
O organismo que rege o futebol do Velho Continente insiste que os escalões superiores só serão reintegrados após o final da "guerra ilegal" contra a Ucrânia, mas sublinha que "as crianças não devem ser castigadas por ações cuja responsabilidade recai apenas sobre os adultos".
"A suspensão atual da UEFA contra as equipas séniores da Rússia reflete o seu compromisso com uma tomada de posição contra a violência e a agressão", começou por afirmar o presidente, Aleksander Ceferin, após a reunião do Comité Executivo.
"A UEFA mantém-se determinada de que esta posição vai continuar até que a guerra seja terminada e a paz restaurada. Mas, ao banir as crianças das nossas provas, não apenas fracassamos a reconhecer o direito fundamental ao desenvolvimento holístico, como também as disciminamos diretamente", prosseguiu.
"Ao garantir oportunidades para que joguem e compitam com os pares de toda a Europa, estamos a investir naquilo que esperamos que venha a ser uma geração futura mais brilhante e mais capaz, assim como um amanhã melhor", completou.
Ainda assim, a UEFA sublinha que "todos os jogadores de equipas russas devem ser jogados sem a bandeira, hino e equipamento da seleção nacional, e não em território russo".
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