Jurgen Klopp não escondeu, esta sexta-feira, a frustração para com o 'assédio' do Al-Ittihad Jeddah a Mohamed Salah, que já levou o Liverpool a rejeitar duas propostas concretas, no valor de 150 e 170 milhões de libras - 174,9 e 198,2 milhões de euros.
O conjunto orientado pelo treinador português Nuno Espírito Santo estará disposto a subir a parada e chegar aos 200 milhões de libras - 233,2 milhões de euros - para 'resgatar' o internacional egípcio, algo que, assumiu o alemão, pode tornar-se numa 'dor de cabeça', visto que os reds já não podem recorrer ao mercado para o substituir.
"A próxima semana vai demonstrar quão grande é o desafio, porque já ninguém pode reagir. A UEFA ou quem for devia olhar para isto e resolvê-lo, porque todos temos de proteger o jogo", atirou, em declarações reproduzidas pelo jornal britânico The Sun.
"Parece-me uma verdadeira ameaça. Não vejo como podemos negá-lo. O que é que podemos fazer? Os contratos são grandes, e isso provoca problemas. Claramente. A 100%", prosseguiu, na conferência de imprensa de antevisão à receção ao Aston Villa.
"Temos de garantir que os campeonatos europeus permanecem tão fortes quanto estão. Talvez possamos mudar algumas regras ou leis ligeiramente? Todos estamos surpreendidos com a atividade da Arábia Saudita. Muitos jogadores foram para lá", rematou.
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