Frank Lampard assumiu as rédeas do Chelsea após a saída de Graham Potter, enquanto treinador-interino, a apenas oito jornadas do fim da Premier League. Quando chegou ao clube, encontrou um balneário desmotivado.

"Quando lá cheguei pude ver que o espírito de equipa e união não existia. Não era mau, mas há que treinar como a elite para ser elite", admitiu ao podcast The Diary of a CEO. 

Lampard disse que a eliminação na Liga dos Campeões frente ao Real Madrid foi um fator decisivo para a descida dos índices anímicos, já que o plantel ficou sem objetivos por lutar - o Chelsea falhou o apuramento para as competições europeias. 

Outra justificação para a quebra de rendimento terá sido o tamanho anormalmente grande do plantel, segundo Lampard. Fazer convocatórias numa equipa com cerca de 30 jogadores é difícil, segundo o ex-internacional inglês. "Quando se tem jogadores internacionais em grande número, está-se a dizer que alguns devem ficar em casa. Não é fácil", confessa Frank Lampard. 

Apesar dos maus resultados, Lampard mantém-se convicto de que fez a escolha certa ao ajudar o clube que representou durante 12 anos, enquanto futebolista. "Não me arrependo. Se as pessoas querem criticar ou ter uma opinião sobre as minhas seis ou sete semanas de trabalho, não tenho problemas com isso", garante o treinador, que está atualmente sem clube. 

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