Andrew Silva concedeu uma longa entrevista no podcast Resenha com TF, divulgada esta terça-feira, a falar das suas aventuras no Gil Vicente ao longo das últimas duas temporadas em Portugal.
Já depois de ter destacado o nome de Mehdi Taremi como sendo o avançado mais difícil de defrontar, o guardião brasileiro tratou de recordar o momento em que se estrou na I Liga, em 2021/22, com um triunfo frente ao Benfica (1-2), que ficou marcado por um momento de aflição com Gonçalo Ramos
"O meu primeiro jogo como profissional [na I Liga] foi na Luz. Se fosse avaliar só pelos primeiros 15 minutos, era um fiasco. Eu estava a tentar entender tudo o que estava a acontecer, era tudo muito rápido e mais intenso do que o futebol brasileiro", começou por contextualizar.
"Lembro-me que o Benfica marcou, mas foi anulado por falta. Depois, logo a seguir, fiz um carrinho ao Gonçalo Ramos que deu penálti. Meti a mão na cara e pensei logo que a minha carreira tinha acabado. Eu nem me lembrei que existia o árbitro assistente e o VAR. Apenas pensei que a minha vida aqui tinha acabado. Nunca mais ia jogar na minha vida. Nisto, olhei para o lado e vi o bandeirinha, pelo que aí, só agradeci a Deus pela oportunidade de continuar a ser jogador profissional (risos)", contou.
"Houve ainda mais um lance em que o Gonçalo remata para fora e o capitão Rúben Fernandes disse-me para estar tranquilo. Disse-me que isto não era um bicho de sete cabeças, que era só jogar futebol e que todos confiavam em mim. Foi um momento chave", completou, ao recordar o triunfo surpreendente no Estádio da Luz (1-2).
De referir que, depois dos 11 jogos disputados na época passada, Andrew Silva esteve presente em 28 partidas na temporada que recentemente chegou ao fim.
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