Renato Paiva concedeu, esta quinta-feira, uma extensa entrevista ao portal brasileiro Globoesporte, na qual lamentou a maneira como está a ser tratado, fruto da recente crise de resultados do Bahia, que não somou qualquer vitória nas sete últimas partidas.
O treinador português sublinhou que, "na rua, felizmente, as pessoas têm sido maravilhosas", e que não teve, "ainda, nenhum problema com alguém que fosse agressivo". No entanto, o mesmo não se aplica às redes sociais.
"As pessoas podem fazer críticas, desde que saibam fazer, e eu aceito. Gosto muito de ouvir a opinião das pessoas. O resto, redes sociais, não tenho. Há a parte feia de irem até à rede social da minha filha para me insultar. É muito feito", começou por afirmar.
"A minha filha encaminhou-me umas mensagens muito feias. Volto a dizer, concentrem-se em mim. Estes limites estão a ser ultrapassados. Campanhas de racismo, sim. Campanhas de civismo, por que não? A minha filha não tem culpa. Ela é jornalista, faz o seu trabalho", prosseguiu.
"Temos uma relação de pai e filha. Não tenho direito de receber esse tipo de insultos porque sou o pai dela. É algo feito e acho que era inevitável. A única coisa que quero dizer aos adeptos é que tenho muito respeito, e que apoiem os jogadores durante os 90 minutos", completou.
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