Domingos Paciência é um dos nomes incontornáveis da história do FC Porto, mas o agora treinador garantiu, esta sexta-feira, que há momentos negativos na carreira de jogador que não é capaz de esquecer.
Em entrevista ao programa televisivo 'Hora dos Craques', transmitido pelo Porto Canal, o técnico, de 56 anos, lamenta nunca ter conquistado uma competição europeia pelo FC Porto.
"A minha maior mágoa é nunca ter ganho uma competição europeia, mas há que ver o contexto. Cruzei-me com os melhores jogadores da história do futebol, Baresi, Romário, Ronaldo, Guardiola, as grandes equipas de Real Madrid e Barcelona, o Milan de Van Basten... O FC Porto para ganhar a essas equipas, a diferença era muita. O máximo que consegui foi uma meia-final da Champions com o Barcelona", começou por dizer Domingos Paciência.
"Durante anos, fui o único junior que consegui dar o salto para a equipa principal, não havia equipa B e sub-23. Quando existe um Deco e um Alenitchev no meio-campo, é meio caminho andado para poder desorganizar uma equipa, porque são fortes no um contra um. Agora, não vês jogadores desses. Os treinadores davam liberdade", prosseguiu, assumindo ainda que há dois objetos que não gosta de ver no Estádio do Dragão.
"Tudo para mim é maravilhoso no Estádio do Dragão, menos duas coisas. É o quadro com o golo do Falcão, que não me traz boas recordações, e a baliza que está no museu. Mais nada", atirou Paciência, recordando a final da Liga Europa que perdeu pelo Sporting de Braga frente ao FC Porto.
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