A vida continua difícil para Dani Alves. A juíza que investiga o caso de alegada violação do internacional brasileiro voltou a recusar, esta terça-feira, o pedido de liberdade condicional, pelo que o atleta continuará preso.

Cristóbal Martell, advogado do antigo jogador do Barcelona, avançou com um novo pedido de libertação, sublinhando que o seu cliente não iria fugir de Espanha e que permanecerá no país até ao dia do julgamento. Ainda assim, e de acordo com a agência de notícias espanhola EFE, a juíza responsável pelo caso recusou o recurso.

Recorde-se que a defesa de Dani Alves já tinha apresentado um pedido de liberdade condicional no final do mês de fevereiro. Na altura, o recurso foi negado pelo tribunal, que manteve a detenção do brasileiro face ao "elevado" risco de fuga e pelos "diversos e graves" indícios de crime.

Uma das últimas estratégias da defesa de Dani Alves passou pela entrega de um recurso recurso no qual se pedia a presença de um médico nos exames periciais da jovem, que alega ter sido violada. O Tribunal de Barcelona deu provimento a esse recurso e a vítima será reexaminada para avaliar o estado psicológico e as sequelas.

Recentemente, o jogador, de 39 anos, admitiu, pela primeira vez, ter mantido relações sexuais, consentidas, por via vaginal e oral, com a jovem que o denunciou por suposta violação numa discoteca de Barcelona.

O jogador, de 39 anos, que está em prisão preventiva desde 20 de janeiro, foi confrontado com provas biológicas de restos de sémen nas partes íntimas da vítima e mudou novamente de versão, assumindo que mentiu na primeira declaração ao tribunal para ocultar a infidelidade à sua mulher.

Na sua primeira versão à magistrada que o colocou na prisão, o campeão olímpico em Tóquio2020 pelo Brasil tinha apresentado três versões diferentes dos factos ocorridos em 30 de dezembro.

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