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Varandas fala de arbitragem e aponta dedo a rivais: "Não basta dizer..."

Presidente do Sporting falou sobre uma medida rejeitada por Benfica e FC Porto e indicou o caminho para a "paz" na arbitragem de Portugal, para a qual é preciso "coragem".

Varandas fala de arbitragem e aponta dedo a rivais: "Não basta dizer..."
Notícias ao Minuto

22:50 - 03/04/23 por Notícias ao Minuto

Desporto Sporting

Frederico Varandas comentou nesta segunda-feira, em entrevista à Sporting TV, a situação da arbitragem em Portugal. O presidente do Sporting reconheceu melhorias no sistema, mas não deixou de apontar o dedo ao que se sabe sobre o caso E-Toupeira.

"Sinto que a arbitragem está muito melhor agora. No caso E-Touperia, um ex-vice da arbitragem, Ferreira Nunes, foi a tribunal como testemunha e disse com naturalidade que recebeu bilhetes para o Dortmund-Benfica, que Paulo Gonçalves pagou o hotel, mas que não ia fazer um pedido destes. Estamos a falar de um vice da arbitragem. Foi a tribunal dizer que acha normal o Benfica pagar-lhe hotel. Mostra o estado de podridão do dirigismo da arbitragem em Portugal", disse em entrevista à Sporting TV.

Varandas falou ainda sobre uma medida que o Sporting sugeriu e que acabou por ser negada pelos rivais.

"Acredito que os árbitros eram vítimas da forma de gestão da arbitragem. Ainda este ano, medidas básicas como a equipa da casa não ficar atrás do fiscal de linha... Nós sabemos do condicionamento que se faz e nós propusemos isso para libertar os árbitros. Benfica recusou, FC Porto recusou. Não basta dizer que somos diferentes, temos de o ser", disse ainda.

O presidente do Sporting declarou querer mostrar que o Sporting é diferente nesse aspeto, querendo afastar os leões das decisões que envolvam o Conselho de Arbitragem. Frederico Varandas acredita que esse caminho devia ser feito por todos os clubes, o que envolve coragem.

"Quero mostrar que o Sporting defende os árbitros, entendemos que têm de ser livres, autónomos. Não quero que haja condicionamentos. Não quero que o Sporting tenha possibilidade de condicionar escolhas de árbitros. O que hoje vejo é que há um Conselho de Arbitragem com árbitros que cedem como outros, mas que não há tantos árbitros podres. Não estamos a perder por causa de árbitros. Quero que eles sejam muito bem pagos, responsabilizados. Se não são bons, se têm medo, não podem estar aqui. Acho que só isso vai trazer paz. Não é preciso inventar a roda. É preciso coragem", concluiu.

Leia Também: Da época irregular aos casos do Benfica. As palavras de Varandas

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