Helton concedeu, esta sexta-feira, uma entrevista ao programa televisivo 'Hora dos Craques', transmitido pelo Porto Canal, na qual abordou os temas mais marcantes da longa passagem pelo FC Porto, que durou entre 2005 e 2016.

O antigo guarda-redes, atualmente com 44 anos, disse ter deixado o Dragão no ano em que mais trabalhou "para estar preparado", pelo que lamentou o facto de não ter merecido uma real oportunidade para se mostrar ao então treinador, Nuno Espírito Santo.

"Nunca estive tão bem na minha carreira, em termos físicos e psicológicos. Vinha um treinador que tinha sido meu colega de quarto, e, por respeito, pensei que tinha de estar melhor do que era normal. Não podia partir em igualdade, tinha de partir à frente dos outros", afirmou.

"Infelizmente, disseram que não contavam comigo, que não seria aposta. Confesso que esperava outra conversa. Foi uma opção técnica… Ouvi isso e fiquei triste, óbvio. Não estava mesmo a contar, mas respeitei a opção", prosseguiu.

"Depois, não falei com ele, não havia necessidade. Custou-me bastante. Durante uma semana mantive os procedimentos: acordava, tomava banho... mas, depois, não havia treino", completou o ex-internacional brasileiro.

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