No verão, Heurtel jogou o Campeonato da Europa de basquetebol, no qual a França perdeu a final para a Espanha.
Assim que conquistou a medalha de prata, assinou contrato com o Zenit de São Petersburgo, propriedade da gigante de gás russa Gazprom.
Uma decisão que levantou uma tempestade no seu país natal, que não queria os seus internacionais em equipas russas e bielorrussas após a eclosão da guerra na Ucrânia.
“Foi o melhor para mim e para a minha família, financeiramente e pelo projeto desportivo. Eu sabia que ia jogar muito, o clube e o treinador disseram-me que eu seria um dos líderes do clube. Ia voltar a divertir-me na quadra depois de um ano difícil em Madrid e era isso que queria”, começou por dizer.
"Se económica e desportivamente a melhor coisa para mim for ficar na Rússia, ficarei. Primeiro, tenho que pensar em mim, na minha família. Nos meus filhos e no meu futuro", complementou.
"Aqui na Rússia ganho duas ou três vezes mais. Os salários são diferentes… e já estou na fase final da minha carreira. O que me resta, quatro ou cinco anos? Acho que na minha situação todos teriam feito o mesmo que eu, embora claro que me incomoda não estar na seleção", rematou.
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