Mark Clattenburg, antigo árbitro internacional e atual responsável pelos juizes egípcios, viu-se obrigado a fugir do país, devido a rumores falsos lançados pelo presidente do Zamalek, equipa que, até à passada terça-feira, era orientada pelo treinador português Jesualdo Ferreira.
Mortada Mansour alegou que o inglês teria deixado a ex-mulher (de quem se divorciou recentemente) para começar uma relação homossexual, o que, de acordo com o jornal britânico The Sun, o levou a receber diversas ameaças por parte dos adeptos do clube.
Mark Clattenburg optou, assim, por deixar o Egito, por receios de segurança. Uma decisão que o próprio já teria, no entanto, começado a ponderar há alguns meses, devido a uma série de episódios que o deixaram numa posição desconfortável.
Tudo começou quando a Liga da nação africana começou a alterar os árbitros por ele nomeados para apitar os jogos. Além disso, o ex-juiz, que assumiu o cargo em agosto de 2022, já não receberia o ordenado (de cerca de 36 mil euros) há dois meses.
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