Mora em Troyes, a 160 quilómetros de Paris, uma promessa do futebol que ainda está por despontar. Rony Lopes está a jogar no emblema da Ligue 1, cedido até ao final da temporada pelo Sevilla. Formado no Benfica, o avançado luso-brasileiro ainda sonha com o regresso aos grandes palcos do futebol.
"Hoje representou um grande clube, o Troyes, com muito bons profissionais, mas creio que tenho capacidade para estar num clube que lute por algo mais ambicioso, por objetivos maiores", começou por dizer, em entrevista ao jornal As.
Rony Lopes saltou cedo do Benfica para o Manchester City, onde marcou um golo em cinco jogos. Sem espaço nos citizens, passou ainda pelo Lille antes de rumar ao AS Monaco. A sua chegada ao principado coincidiu com a saída de Bernardo Silva para Inglaterra, afirmando não ter mudado de clube para substituir o "amigo".
"Não fui para o AS Monaco para render o Bernardo Silva. Conheço-o pessoalmente, é meu amigo e é um grande jogador. Mas eu fui para o AS Monaco para demonstrar todo o meu futebol, a minha qualidade e tudo aquilo que consigo fazer", disse ainda.
A chegada ao Sevilla foi marcante. A troco de 25 milhões de euros, recorde à altura, hoje a segunda contratação mais cara da história do clube, não terá pesado para Rony Lopes, que acredita ainda estar a tempo de vingar nos andaluzes.
"Em nenhum momento sentido algum topo de pressão no Sevilla por conta do valor da minha transferência. Gostava apenas de poder ter demonstrado o que podia ser dentro do campo. Mas pronto, o futebol é assim, acho que, hoje, apesar de tudo, ainda vou a tempo de demonstrar algo", acredita.
Rony Lopes leva três golos e cinco assistências pelo Troyes, uma campanha de destaque depois de algumas épocas de indefinição. Ainda que esteja num clube de menor expressão, o avançado luso acredita que terá a atenção de Roberto Martínez, novo selecionador de Portugal.
"Tudo é possível. Roberto Martínez está atentou a todos os jogadores, eu já representei a seleção por duas vezes. Tenho esse desejo e ambição de voltar a ser internacional. Trabalho por isso todos os dias, para voltar um dia a vestir as cores do meu país", concluiu.
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