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Pinto da Costa: "Ao fim de 40 anos já estarão fartos de me ouvir falar"

Presidente do FC Porto discursou no encerramento da edição de 2022 dos Dragões de Ouro.

Pinto da Costa: "Ao fim de 40 anos já estarão fartos de me ouvir falar"
Notícias ao Minuto

08:25 - 20/12/22 por Notícias ao Minuto

Desporto Pinto da Costa

Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, discursou no fecho da edição de 2022 dos Dragões de Ouro, que decorreu na noite de segunda-feira, e lembrou que cada um deles faz "parte indiscutivelmente da história do FC Porto".

"Compreenderão que ao fim de 40 anos tenho a noção de que já estarão fartos de me ouvir falar. Naturalmente que hoje é-me extramente difícil, pelas emoções que aqui já vivemos, ao ver passar filmes de pessoas que nos são muito queridas e não estão connosco. Não posso, num momento destes, não recordar a história dos Dragões de Ouro. Foram uma criação de uma direção minha que entendeu que era o melhor título para galardoar os melhores de cada época", começou por dizer o presidente dos azuis e brancos, antes de falar sobre todos os premiados da noite.

"A Revelação do Ano, o Gonçalo Borges, a gazela do futebol português. Uma potencialidade extraordinária, uma orientação para o que faz que lhe tem dado muitos frutos. Se souber e continuar a dedicar-se e ouvir os conselhos do treinador, será um valor seguro do FC Porto e do futebol português. O Futebolista do ano, o Otávio. O Otávio, a quem os colegas chamam carinhosamente de baixinho, é do tamanho, dentro do campo, da Torre dos Clérigos. Corre o campo todo, tem pilhas que não acabam. Disputa o primeiro lance do jogo como se fosse o último e vice-versa", prosseguiu Pinto da Costa, que deixou ainda uma mensagem a Sérgio Conceição, treinador do ano.

"O Treinador do ano não podia ser o outro que não o Sérgio Conceição. Não é por eu ser padrinho dele como ele disse aqui na brincadeira porque meus afilhados são os que sentem, vibram e sentem o FC Porto da mesma maneira que ele. Os que são assim são todos meus afilhados no bom sentido. Tive muito prazer, como presidente e como amigo, de entregar o quarto Dragão de Ouro da carreira de Sérgio Conceição. Estou crente de que não foi o último nem sequer o penúltimo", vincou.

Depois de cantarolar o hino azul e branco, entoado pela falecida Maria Amélia Canossa, Pinto da Costa encerrou o discurso com uma referência a Alberto Caeiro, heterónimo de Fernando Pessoa, para afirmar que todos os seus dias são dos que "encheram de glória o FC Porto".

"Tenho tempo limitado e não sabia, ainda ontem, o que haveria de vir dizer. E quando, à noite, estava aqui a assistir deliciado, como hoje à tarde, ao ensaio desses fantásticos artistas que atuaram, sentado num dessas cadeiras, estava a pensar o que havia de dizer. E pus-me a tentar lembrar o que é que disse no ano passado. Então lembrei-me que desenvolvi a minha conversa a partir de uma frase linda e por demais repetida de Fernando Pessoas, que disse: 'Deus quer, o Homem sonha e a obra nasce'. Não sei o que disse depois", finalizou.

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