Jorge Valdano, antigo jogador, treinador e dirigente do Real Madrid, concedeu uma extensa entrevista à edição desta sexta-feira do jornal britânico The Guardian, na qual lamentou a perda de preponderância de Cristiano Ronaldo, na seleção portuguesa.
O ex-internacional argentino recordou os feitos já alcançados pelo capitão da equipa das quinas para se mostrar surpreendido com as críticas de que este tem vindo a ser alvo, desde o arranque do Campeonato do Mundo.
"As pessoas falam do ego, mas este é o ego mais lucrativo da história, até para os companheiros de equipa. O caso dele diz-me muito quanto à velocidade com que as pessoas esquecem. É importante que os grandes jogadores brilhem, porque os Mundiais são definidos por eles", começou por dizer.
"Em 1970, foi Pelé e a sua banda. Em 1986, foi Maradona e a sua. É por isso que é uma pena que Sadio Mané não esteja cá, assim como Erling Haaland. É fantástico ver Mbappé, que parece ter tendo para tudo. Faz tudo e, depois, marca o golo", prosseguiu.
"Já com o Leo [Messi], tem a ver com a capacidade do cérebro em identificar a oportunidade para fazer o talento falar, mesmo sem condições físicas. Ele tem menos, mas está a dar mais", completou.
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