Cinco letras de um 'goleador' cinco estrelas: Notas do Portugal-Uruguai
A seleção nacional voltou a não passar ao lado do sofrimento, mas embalado pelo 'killer' Bruno e a liderança do general Pepe o triunfo acabou mesmo por chegar e os 'oitavos' são mesmo uma realidade.
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Desporto Análise
Portugal ganhou o hábito de ganhar encontros com repetidas doses de sofrimento (e dizemos nós, quase sempre, desnecessária).
A seleção nacional venceu, por 2-0, o Uruguai, e selou desta forma o apuramento para os 'oitavos' do Mundial no Qatar, tornando-se o terceiro país com passaporte carimbado para esta fase da competição, juntamente com Brasil e França.
O emblema das quinas fica agora apenas a necessitar de um ponto, diante da Coreia do Sul, na última jornada do grupo, para garantir o primeiro lugar.
Fernando Santos operou três substituições, comparativamente ao 'onze' que alinhou diante do Gana, promovendo as saídas de Danilo, Raphael Guerreiro e Otávio, para as entradas de Pepe, Nuno Mendes e William Carvalho.
Um tridente que esteve em bom plano e respondeu à altura. Infelizmente, o lateral do Paris Saint-Germain acabou por sair lesionado, e lavado em lágrimas, nos instantes finais da primeira parte. Uma etapa inicial em que Portugal pouco fez para marcar e, do outro lado da barricada, a melhor ocasião surgiu pelos pés de Bentancur, com Diogo Costa a responder à altura.
Na etapa complementar, Portugal entrou mais pressionante e mais afoito pela baliza rival, acabando por chegar ao golo por... Cristiano Ronaldo... não, Bruno Fernandes. Cruzamento do médio, o madeirense parece que 'penteia' a bola, mas a FIFA considera que não houve toque e deu o golo ao jogador dos red devils.
Depois, Fernando Santos, ao contrário do que é habitual, arriscou e colocou Rafael Leão no lugar de Rúben Neves. Portugal desequlibrou-se e as ocasiões da celeste multiplicaram-se. O poste e Diogo Costa salvaram-nos do empate e pouco mais tarde chegaria a tranquilidade com o bis de Bruno Fernandes que, já nos descontos, esteve muito perto do hattrick.
Vamos agora às notas de destaque desta partida:
Figura
Bruno Fernandes voltou a assinar uma exibição magistral. Dois golos rubricados e com mais remates perigosos. Abriu a lata, espalhou o terror e os uruguaios tão cedo não o querem ver à frente.
Surpresa
Pepe regressou à titularidade e com isso regressou uma solidez diferente ao conjunto das quinas. Imperial e com 39 anos continua a ganhar quase todos os sprints perante os rivais. Simplesmente impressionante.
Desilusão
Darwin Núñez passou completamente ao lado deste encontro e não gerou qualquer situação de perigo. Tanto se esperava do ex-Benfica, mas o avançado uruguaio poucou ou nada acrescentou.
Treinadores
Fernando Santos passou a mensagem certa ao intervalo, mas a saída de Rúben Neves, para a entrada de Rafael Leão, desequilibrou o meio-campo de Portugal e abriu um corredor aberto para os jogadores da celeste.
Diego Alonso continua longe de convencer no comando técnico do banco da celeste e a verdade é que a exibição do Uruguai apenas a espaços mostrou alguma solidez.
Árbitro da partida
Alireza Faghani esteve longe de rubricar uma boa arbitragem. Nem sempre correcto no aspeto disciplinar, deixou por mostrar vários amarelos a jogadores do Uruguai. Felizmente, o VAR também o salvou na hora de assinalar a grande penalidade a favor da seleção das quinas.
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