"Tudo pode acontecer. Acredito que temos de ter confiança, temos valor para passar esta fase de grupos. Não é uma obrigação, mas ter a noção de que de temos qualidade para lá estar", disse à agência Lusa o internacional luso, que integrou a equipa das 'quinas' no Mundial2006.
O guarda-redes, que celebra hoje 47 anos, e ao longo da carreira representou Sporting de Braga, Benfica e Desportivo das Aves, lembrou que "hoje em dia o futebol não é fácil, não há jogos fáceis, nem dados adquiridos", pelo que, apesar de "toda a gente poder ver Portugal com a obrigação de estar nos oitavos de final", no final poderá "não ser bem assim".
"Acima de tudo, acredito que vão ser jogos equilibrados. Penso que o principal objetivo, nesta primeira fase, é passar a fase de grupos. Além de serem seleções que não conhecemos, em termos de jogadores e individualmente, acredito que são seleções que vão dar muito trabalho à nossa seleção. Temos de estar preparados para todos juntos tentar vencer jogo a jogo", expressou.
Caso Portugal consiga superar a fase das 'poules', será um "mata-mata" nas eliminatórias seguintes, segundo Quim, que vê Portugal a chegar "muito longe" na prova, na qual "tudo é possível".
"Depois de passar, é um mata-mata e depende muito de quem possa calhar. Acredito que poderemos chegar muito longe. Será difícil sermos campeões do mundo, mas tudo é possível. Não acreditámos que no Europeu em França poderíamos vencer e conseguimos. Valores temos, qualidade temos e jogadores que podem decidir um jogo a qualquer momento é lógico que temos", terminou.
A equipa das 'quinas' inicia a participação no Grupo H do Mundial2022 na quinta-feira, frente ao Gana, seguindo-se, quatro dias depois, o Uruguai, antes do confronto com a Coreia do Sul, de Paulo Bento, em 02 de dezembro.