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Eustáquio a complicar, Rafa a brilhar: As notas do FC Porto-Benfica

Triunfo encarnado no Dragão vale liderança isolada e coloca ponto final em jejum de nove Clássicos.

Eustáquio a complicar, Rafa a brilhar: As notas do FC Porto-Benfica
Notícias ao Minuto

08:01 - 22/10/22 por Francisco Amaral Santos

Desporto Análise

O Benfica voltou a vencer o FC Porto após nove Clássicos consecutivos sem conhecer o sabor da vitória. Na noite de sexta-feira, as águias visitaram o Dragão e arrancaram um triunfo tangencial (1-0), em jogo da 10.ª jornada da I Liga, que permite assumir a liderança isolada do campeonato. Rafa Silva, com um golo aos 72 minutos, foi a grande figura do encontro, numa partida em que o futebol jogado ficou longe de ser o melhor. 

Apesar da evidente qualidade dos dois rivais em campo, as sucessivas faltas, brindadas pelos cartões amarelos de João Pinheiro, quebraram o ritmo de um Clássico muito disputado mas nem sempre bem jogado. A expulsão de Stephen Eustáquio, aos 27 minutos, fez com que o FC Porto tivesse que recuar na abordagem mais ofensiva, ao passo que o Benfica foi competente, embora sem deslumbrar. 

Vamos aos protagonistas. 

A figura 

Rafa Silva foi sempre a unidade mais perigosa do Benfica e acabou por ser o grande protagonista deste Clássico no Dragão ao ser o autor do único golo da noite. O avançado português foi decisivo, culminando uma exibição competente com um golo que, mais do que a liderança isolada, vale o regresso aos triunfos das águias nos duelos com o rival FC Porto. Rápido, expedito e sempre de olho na baliza de Diogo Costa. 

A surpresa

Otávio foi o jogador mais esclarecido do lado do FC Porto e manteve-se sempre ligado à corrente do jogo, orientando a equipa no momento ofensivo e sendo fundamental na organização defensiva a partir do momento em que a equipa fica a jogar com dez unidades, por força da expulsão de Stephen Eustáquio. 

A desilusão 

Stephen Eustáquio 'borrou a pintura' numa altura em que o FC Porto estava por cima do jogo. Se no primeiro amarelo poderá questionar-se o critério do árbitro, o mesmo não se pode dizer no segundo. A entrada sobre Bah foi fora de tempo e o vermelho foi ajustado. Comprometeu a equipa. Noite para esquecer. 

Os treinadores

Sérgio Conceição 

Se há coisa que um treinador não pode prever é uma expulsão tão madrugadora como a que o FC Porto teve neste Clássico. O vermelho a Eustáquio comprometeu a estratégia montada para o jogo, mas Sérgio Conceição não entrou em desespero e conseguiu ajustar a equipa sem ter que fazer qualquer alteração na constituição da mesma. O melhor elogio que se pode fazer é que em determinados momentos a desvantagem numérica até parecia não existir. 

Roger Schmidt 

No primeiro Clássico do futebol português, Schmidt saiu a sorrir, mas o futebol praticado no Dragão ficou longe do nível já mostrado esta época. Apostou em Fredrik Aursnes para deixar a equipa mais compacta, e o Benfica foi sempre mais competente a defender do que a atacar. No entanto, o objetivo principal foi alcançado. Ainda assim, pedia-se mais a que teve em vantagem numérica durante mais de uma hora.

O árbitro 

João Pinheiro protagonizou um autêntico festival de cartões amarelos na primeira parte e mostrou um vermelho ainda antes da meia hora. Ficam algumas dúvidas se Bah também não devia ter visto uma cartolina vermelha, pelo acumular de faltas após o primeiro amarelo. No lance do golo esteve bem ao deixar a jogada correr e só depois anular por indicação do auxiliar. Em seguida, ouviu o VAR, revertendo a decisão para validar o golo. 

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