"Este momento de silêncio acontecerá em todos os jogos da UEFA esta semana (Liga dos Campeões, Liga Europa, Liga Conferência e 'play-off' de acesso ao Mundial feminino de 2023)", refere o organismo numa nota publicada no seu sítio na Internet.
A tragédia, que no sábado provocou a morte a, pelo menos, 125 pessoas, aconteceu depois de cerca de 3.000 adeptos do Arema FC terem invadido o relvado após a derrota frente ao rival Persebaya Surabaya (2-3) e entrado em confronto com as forças de segurança, que por sua vez utilizaram gás lacrimogéneo.
Segundo o chefe da polícia de Java Oriental, Nico Afinta, a maioria das mortes foi causada pela debandada de adeptos, muitos dos quais sufocados enquanto tentavam sair do estádio. Muitas das pessoas morreram espezinhadas no caos da debandada.
O uso de gás lacrimogéneo contra adeptos, proibido dentro dos estádios pelo regulamento da FIFA, tem sido criticado por organizações que garantem os direitos humanos, como a Amnistia Internacional e a Organização dos Direitos Humanos.
Entretanto, a federação indonésia de futebol irradiou "para toda a vida" dois dirigentes do Arema FC e o seu presidente, Gilang Widya Pramana, garantiu que o clube "compensará financeiramente as famílias das vítimas e dos feridos".
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