"Vender Ramos apenas serviria interesses de empresários e comissionistas"
O antigo candidato às eleições presidenciais do Benfica condena, de forma taxativa, uma possível venda do avançado português.
© Getty Images
Desporto Bruno Costa Carvalho
Gonçalo Ramos tem sido um dos nomes em maior destaque nestas primeiras semanas do Benfica 2022/23.
Por consequência, o avançado das águias tem sido associado a vários clubes, pese embora o antigo candidato às eleições presidenciais dos encarnados, Bruno Costa Carvalho, deseja que se tratem apenas de "rumores".
"A venda de Gonçalo Ramos traria à memória práticas de um passado bem recente que são condenáveis. Recordemos que o Benfica já vendeu Darwin e está já com um pé na fase de grupos da Liga dos Campeões. A concretizar-se este cenário, o Benfica encaixa, no total, mais de 100 milhões de euros, o que é uma quantia assinalável", começou por dizer Bruno Costa Carvalho, salientado que seria bastante grave prescindir do futebolista luso neste mercado de verão.
"Vender Gonçalo Ramos seria um perfeito disparate e mostraria falta de empenho no capítulo desportivo quer para a reconquista do campeonato nacional que nos foge há demasiados anos, quer para uma boa presença na Europa. Por outro lado, acho sempre lamentável vender um jogador promissor antes de ele ter feito, pelo menos, uma grande época com a nossa camisola", acrescentou, antes de mencionar os "interesses de empresários e comissionistas" numa putatitva venda.
"Se não queremos regressar ao passado de pouco Benfiquismo, onde os cifrões se impunham à ambição competitiva, então a Direcção do Benfica tem aqui uma oportunidade de marcar a diferença não vendendo um jogador que poderá ser fundamental nesta época. A venda agora de Ramos apenas serviria os interesses de empresários e comissionistas e nunca os do Benfica. Isso que fique bem claro", rematou.
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