A polémica estalou na Ligue 1. Desta feita, não está relacionado com uma questão futebolística ou com o mercado de transferências, mas prende-se com uma questão de género e de orientação sexual.
O jogador do Paris Saint-Germain, Idrissa Gueye, recusou-se a vestir a camisola com as cores da bandeira LGBT+ e já surgiu entretanto um pedido do líder desta organização, Eric Arassus, a reclamar uma sanção ao futebolista do campeão francês.
"É um excelente jogador, reconhecemos isso, mas a orientação sexual não deve ser questionada no desporto. Podemos dizer que a homofobia é uma negação no desporto. Todos os jogadores participaram, menos ele, devia ser sancionado. Quando vemos um jogador a inventar desculpas, como uma pseudo gastroenterite, percebemos que é homofobia e que o clube e a Ligue 1 deixaram isso acontecer. Ser homofóbico é punível por lei", asseverou Eric Arassus, em declarações à RMC Sport.
O que começou como um rumor, inicialmente não confirmado pelo PSG, com o passar das horas começou a ganhar um tom oficial. Foi até tema de assunto na conferência do técnico Mauricio Pochettino, que não se alongou sobre o assunto e limitou-se a explicar que era "um assunto pessoal". Nesse sentido, em França afirmam que a decisão de Gueye não agradou ao staff técnico, que não expôs a rejeição do futebolista pela causa, mas deixou um recardo interno ao jogador, e restante plantel, para que a situação não se repita.
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