Manchester City foi financiado por agência do governo do Dubai

Investigação da Football Leaks avança ainda que o clube inglês fez pagamentos de comissões milionárias a empresários.

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Notícias ao Minuto
08/04/2022 19:54 ‧ 08/04/2022 por Notícias ao Minuto

Desporto

Football Leaks

A revista alemã Der Spigel revelou na tarde de quinta-feira novos documentos do Football Leaks que implicam o Manchester City em financiamentos oriundos de uma agência governamental de Abu Dhabi, no Dubai, mais concretamente da Agência de Assuntos Executivos.

Segundo os documentos revelados pela publicação alemã, que pertence ao Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (European Investigative Collaborations, EIC), o clube inglês terá sido diretamente financiado por uma empresa ligada ao governo dos Emirados Árabes Unidos, que tem como uma das mais altas figuras (vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros) o xeique Mansour bin Zayed Al Nahyan, dono dos citizens desde 2008.

A referida empresa terá pago vários milhões de euros em comissões a agentes de jogadores do Manchester City, sendo que o 'esquema' terá sido utilizado para fechar a contratação de Brahim Díaz, ao Málaga, em 2013, altura em que o médio espanhol ainda era menor de idade - o jogador do AC Milan é hoje representado por Pere Guardiola, irmão de Pep Guardiola, treinador do Manchester City.

Ainda de acordo com a referida investigação, a plataforma Football Leaks denunciou o envolvimento da Autoridade de Assuntos Executivos (EAA, em inglês) nesse esquema A referida entidade governamental faz a assessoria da política de estratégia do xeique Mansour bin Zayed Al Nahyan, o ex-dono do Manchester City, e surge associada aos valores pagos pelo dono do Manchester City ao grupo Mediapro, que em 2013 pagou ao Málaga, em nome do Manchester City, pela transferência de Brahim Díaz.

Os documentos divulgados pelo Der Spiegel revelam ainda que os pagamentos feitos pelo Abu Dhabi United Group Investment & Development (ADUG), propriedade do xeique Mansour bin Zayed Al Nahyan, eram autorizados pela EAA. Khaldoon Al Mubarak, acionista da ADUG e presidente não-executivo do Manchester City, era o responsável pela aprovação desses fluxos de dinheiro canalizados pelo governo do Dubai e que acabaram nas contas do clube inglês.

O Der Spiegel denuncia que o Manchester City é acusado de pressionar jogadores menores de idade a assinarem contrato mediante pagamentos em dinheiro, algo que é proibido. Outra denúncia está relacionada com o facto Roberto Mancini, antigo treinador City entre 2009 e 2013, ter recebido uma grande parte do seu salário através de um contrato fictício de assessoria.

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