Cássio, guarda-redes do Corinthians, recorreu, esta sexta-feira, às redes sociais para anunciar que fez chegar às autoridades brasileiras as ameaças de morte que um adepto fez, recentemente, chegar à sua mulher, através das redes sociais.
O jogador, que agora alinha sob as ordens do treinador português Vítor Pereira, diz não "aceitar esse tipo de ameaça de forma alguma", desejando que, "a justiça seja feita": "Sempre fui um jogador que lidou bem com as críticas, discordei e defendi-me quando necessário, além de admitir falhas quando entendi que elas aconteceram".
"Mas desafio alguém a provar que eu tenha ficado mais de dez anos no Corinthians sendo 'vagabundo' ou 'paneleiro', os termos que foram usados hoje e que aparecem em algumas manifestações, por vezes. Sempre fui um jogador que se dedicou ao máximo, e procurei ajudar, dentro e fora dos campos, os treinadores, atletas e dirigentes que passaram por aqui", escreveu.
"Muitas vezes, entrei em campo sem as minhas melhores condições para ajudar o Corinthians. E fiz isso sem esperar nada em troca. Fiz porque sou assim. Sou muito grato ao Corinthians e procuro retribuir essa gratidão deixando tudo o que possa a cada dia", prosseguiu.
"Tenho total consciência que deve provar sempre por que cheguei a quase 600 jogos e conquistei nove títulos por este clube. Nunca me sentei em cima das glórias, até porque não ganhei nada sozinho e quero continuar a ganhar enquanto tiver contrato vigente. Por tudo isso, não aceito o que aconteceu e não quis ficar calado diante de tanta injustiça", concluiu.
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