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As notas do FC Porto-Lyon: Quebra física valeu derrota

Golo de Paquetá deixou dragões em desvantagem e sem capacidade de reação. FC Porto teve menos dois dias de descanso, em comparação com o conjunto francês, e acusou o desgaste físico. Eliminatória permanece em aberto.

As notas do FC Porto-Lyon: Quebra física valeu derrota
Notícias ao Minuto

08:05 - 10/03/22 por Francisco Amaral Santos

Desporto Análise

O FC Porto perdeu, na tarde de quarta-feira, na receção ao Lyon (0-1) em jogo da 1.ª mão dos oitavos de final da Liga Europa. Os dragões até entraram bem, estiveram perto de chegar à vantagem ainda na primeira parte, mas nos segundos 45 minutos a questão física falou mais alto. Os franceses chegaram ao golo por intermédio de Lucas Paquetá e depois souberam utilizar o facto de terem descansado mais 48 horas do que os dragões para gerir e levar a vantagem tangencial para França. 

O FC Porto começou a perder o controlo do jogo logo após o golo do internacional brasileiro e os jogadores acusaram o desgaste, até porque apenas Zaidu não havia sido titular no jogo anterior, frente ao Paços de Ferreira. Ainda assim, e apesar da derrota, o FC Porto mantém-se vivo na eliminatória e na próxima quinta-feira terá de apresentar mais argumentos (e maior frescura física, também) para arrancar uma vitória em solo francês e carimbar a passagem aos 'quartos' da Liga Europa. 

Vamos ao destaques. 

A figura

Lucas Paquetá começou o jogo da pior forma, com um choque arrepiante com Pepe, mas apareceu no momento certo para marcar o único golo da tarde no Dragão. Além do tento, o internacional brasileiro foi sempre um perigo à solta para os portistas: Ora aparecendo nas costas dos avançados, ora aparecendo no meio-campo para dar fluidez ofensiva à equipa do Lyon. Este não engana. É craque. 

A surpresa 

Vitinha continua a somar exibições de luxo e ontem não desiludiu. Na primeira parte foi uma das melhores unidades em campo e por duas vezes ficou à beira de bater Antony Lopes. No segundo tempo acusou o desgaste físico e perdeu o fulgor (e a criatividade, diga-se). 

A desilusão 

Mehdi Taremi passou ao lado do jogo. O avançado iraniano mostrou-se desinspirado na tarde de ontem e desperdiçou um par de oportunidades para marcar, nomeadamente no início da segunda parte onde podia (e devia) ter feito melhor na cara de Anthony Lopes. Jogo para esquecer. 

Treinadores 

Sérgio Conceição 

Apenas operou uma mudança na equipa, ao fazer entrar Zadiu para o lugar do castigado Wendell, e viu a equipa pagar caro a falta de frescura física no momento em que ficou em desvantagem. Faltaram pernas para correr atrás do prejuízo. Isso foi demasiado evidente. Além disso, fica também a sensação que mexeu tarde. Toni Martínez até entrou ainda numa fase inicial do segundo tempo, mas o mesmo não se pode dizer de Galeno, Fábio Vieira e Francisco Conceição. Todos eles até assinaram bons pormenores, mas não tiveram tempo para mais. 

Peter Bosz 

O treinador do Lyon teve mais tempo para descansar os jogadores, mas não deixou de fazer alterações no onze. Soube destabilizar o setor defensivo dos dragões, tentando arrastar marcações com o posicionamento de jogadores como Lucas Paquetá ou Ekambi. Apareceu no Dragão com a lição (bem) estudada. 

O árbitro 

O espanhol José María Sánchez teve uma tarde complicada no Estádio do Dragão. Optou por um critério mais largo e foram várias as vezes em que fez sinal aos jogadores para se levantarem do relvado. No lance de maior polémica, reverteu a decisão que havia tomado inicialmente e 'anulou' uma grande penalidade por mão na bola por parte de Lucas Paquetá. Uma decisão que é muito discutível. 

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