Judo cancela provas na Rússia, mas recusa suspender atletas russos

A Federação Internacional de Judo (IJF, na sigla inglesa) cancelou todas as provas previstas para a Rússia, mas recusou suspender os atletas russos, que poderão continuar a competir, sob bandeira e hino do organismo regulador da modalidade.

Judoca João Martinho conquista bronze na Taça Europeia de juniores

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Lusa
03/03/2022 12:55 ‧ 03/03/2022 por Lusa

Desporto

Ucrânia

"A Federação Internacional de Judo vem agora cancelar todas as competições no território da Federação Russa", anunciou a IJF na quarta-feira, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, depois de, inicialmente, ter cancelado apenas o Grand Slam de Kazan, que deveria disputar-se entre 20 e 22 de maio.

A IJF rejeitou a "decisão radical de impedir a participação" de judocas russos, argumentando que "os atletas não podem ser condenados pelo que está a acontecer" na Ucrânia e que isso contribuiria para "criar um sentimento de injustiça".

"Tal como a IJF fez no passado, no decurso de outros conflitos entre países, vamos proporcionar aos atletas russos a oportunidade de participarem nas provas da IJF, mas apenas sob bandeira, logo e hino da IJF", sustentou o organismo, em comunicado.

Para a IJF "os eventos desportivos promovem a paz e solidariedade no mundo", pelo que "uma decisão de suspender totalmente os atletas russos, independentemente das diferentes opiniões que têm sido manifestadas, não é justificada".

O judo tomou uma posição idêntica à que foi assumida por outros desportos, como ténis, natação e esgrima, que autorizaram os atletas a competir sob bandeira neutra, mas contrária ao futebol, atletismo, hóquei sobre gelo, râguebi, badminton, patinagem, canoagem, esqui alpino e andebol, que optaram pela exclusão total.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

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