Mourinho vale 243 milhões a Benfica e FC Porto... mas já acertou mais

Treinador português já investiu (muito) em jogadores contratados no campeonato português, mas as apostas mais recentes não se revelaram muito frutíferas. Sérgio Oliveira pode contrariar a história recente.

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Rodrigo Querido
14/01/2022 08:11 ‧ 14/01/2022 por Rodrigo Querido

Desporto

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A relação entre José Mourinho e a contratação de jogadores do campeonato português já é longa. Em 18 anos de carreira internacional, o agora treinador da AS Roma já gastou 243,1 milhões de euros em atletas que atuavam em solo nacional, com FC Porto e Benfica a serem os principais beneficiados.

A mais recente compra de Mourinho a clubes portugueses foi o empréstimo de Sérgio Oliveira, que vai ficar na capital italiana, pelo menos, até final da época, um médio que pode contrariar as apostas falhadas que o setubalense fez em solo nacional nos últimos tempos.

Mas antes de falarmos destes recentes falhanços, retomemos os valores que Mourinho já deixou em solo português. Tal como já foi referido, o treinador, de 58 anos, gastou 243,1 milhões de euros a contratar jogadores que alinham em emblemas nacionais, de acordo com os dados disponibilizados pelo portal especializado Transfermarkt.

O clube que teve a maior fatura com jogadores contratados por clubes onde estava o setubalense foi o Benfica. Ao todo, os encarnados encaixaram 145,5 milhões de euros, ao passo que o FC Porto teve direito a apenas 97,6 milhões de euros desse montante total. O Sporting apenas fez um negócio com clubes do Special One. Trata-se do empréstimo do defesa-central Pedro Mendes, que foi, numa fase inicial, emprestado à Castilla, equipa B do Real Madrid, tendo-se, inclusive, estreado pela principal equipa dos merengues na 'Champions'.

FC Porto recebeu mais no início, Benfica é o recente 'cliente'

Os primeiros jogadores contratados por Mourinho a clubes portugueses vieram do Dragão. Após vencer a Liga dos Campeões, em 2004, o treinador português mudou-se para o Chelsea e levou consigo o defesa-central Ricardo Carvalho (30 milhões) e o lateral direito Paulo Ferreira (20 milhões). Após o Euro'2004, rumaram a Stamford Bridge o ex-Benfica Tiago Mendes, a troco de 12 milhões de euros, e Nuno Morais, jogador que tinha finalizado contrato com o Penafiel e se mudou para Londres a custo zero.

Seguiram-se as apostas no guarda-redes Henrique Hilário, que se mudou para a capital inglesa, em 2006/07, depois de ter terminado contrato com o Nacional, seguindo a custo zero para Londres, e, já ao serviço do Inter, em Ricardo Quaresma, adquirido ao FC Porto, em 2008/09, por 24,6 milhões, jogador que rumaria ao Chelsea de Scolari na mesma temporada.

Depois de uma aposta inicial em jogadores ligados ao FC Porto, José Mourinho passou a apontar a mira a atletas do Benfica. Já ao serviço do Real Madrid, o treinador português contratou Ángel Di María, em 2010/11, a troco de 33 milhões, e Fábio Coentrão, na época seguinte, que também se transferiu desde as águias para o clube espanhol, por 30 milhões. A estes junta-se o já referido Pedro Mendes, que fez apenas um jogo pelos merengues.

Mourinho mudou-se, de novo, para o Chelsea em 2013/14 e 'pescou' em solo português o nigeriano Christian Atsu, que chegou do FC Porto por três milhões de euros em 2013, e Nemanja Matic, que mudou-se para Londres proveniente do Benfica a troco de 25 milhões. A passagem pelos londrinos durou pouco e seguiu-se a ida para o rival Manchester United.

Apostas certeiras deram lugar aos recentes falhanços

Foi já em Old Trafford que Mourinho começou a mostrar pontaria desafinada nas contratações de jogadores do campeonato português, isto depois de ter, quase sempre, acertado nos eleitos. Em 2017 contratou o central sueco Lindelöf ao Benfica, por 35 milhões de euros, jogador que nunca conseguiu mostrar todas as suas qualidades nos red devils. No ano seguinte, o treinador português voltou a virar atenções para o FC Porto e pediu a contratação de Diogo Dalot. O jovem, que Mourinho apontou como o "lateral direito dos próximos dez anos" do Manchester United, custou 22 milhões de euros, mas tarda 'explodir' com a camisola do emblema inglês.

A mudança em novembro de 2019 para o Tottenham mostrou que o português voltou a errar nas escolhas. Gedson Fernandes, em 2019/20, e Carlos Vinícius, em 2020/21, seguiram por empréstimo do Benfica para o clube londrino, que deixou 7,5 milhões de euros nos cofres da Luz, mas nenhum dos atletas foi capaz de convencer os spurs a avançar para a compra definitiva.

O último jogador que José Mourinho contratou em Portugal foi Sérgio Oliveira, que chega à AS Roma emprestado pelo FC Porto até final da época. A taxa de empréstimo é de 1 milhão de euros, e, caso convença no emblema italiano, pode ficar nos giallorossi por 13,5 milhões de euros em definitivo. Cabe agora ao internacional português contrariar a história recente de más apostas de Mourinho em atletas do campeonato português.

Leia Também: Oficial: Sérgio Oliveira é jogador da AS Roma

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