Djokovic prestou informações falsas à chegada à Austrália

O tenista Novak Djokovic, que continua sob ameaça de deportação a menos de uma semana do início do Open da Austrália, viajou da Sérvia para a Espanha em fins de dezembro, contrariamente ao que declarou às autoridades australianas.

Advogados do Governo australiano perdem recurso para adiar decisão sobre Djokovic

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Lusa
11/01/2022 15:29 ‧ 11/01/2022 por Lusa

Desporto

Ténis

O líder do ranking mundial respondeu "não" à pergunta sobre se tinha viajado nos 14 dias anteriores ao voo para a Austrália, num formulário de saúde para entrar no país, quando as suas redes sociais e notícias nos media internacionais mostram precisamente o contrário.

Em várias publicações constata-se que Djokovic viajou para Marbelha no final de dezembro de 2021 e, depois, ainda foi visto em eventos públicos em Belgrado, quando partiu para a Austrália, em 04 de janeiro, o que dá novo argumento ao governo australiano no diferendo que têm mantido.

"Fazer uma declaração falsa ou enganosa constitui uma ofensa grave", alerta o documento de entrada na Austrália, preenchido pelo sérvio.

Depois de ter visto um tribunal de Melbourne dar-lhe razão, ordenando a sua libertação e entrada no país, esta informação errada pode enfraquecer a posição de Djokovic, numa altura em que o ministro da Imigração australiano, Alex Hawke, ainda está a analisar a possibilidade de cancelar o visto novamente, um poder que a lei lhe atribui.

O tenista, de 34 anos, deseja competir no Open da Austrália em busca de um inédito 21.º triunfo em torneios do 'Grand Slam': neste momento, está empatado no lote dos mais vencedores de sempre com o espanhol Rafael Nadal, que também está em Melbourne, e o suíço Roger Federer, todos com 20 conquistas.

Após aterrar em Melbourne, as autoridades de imigração revogaram o visto por, alegadamente, não ter cumprido os requisitos de entrada, que procuram prevenir a propagação da covid-19 no país, apesar de uma isenção médica que lhe permitia entrar no país sem vacinação.

O tenista ficou isolado até segunda-feira num hotel destinado a requerentes de asilo em condições que a sua família denunciou como "desumanas".

A defesa de Djokovic, que se opõe à imunização obrigatória contra a covid-19, alega que o sérvio recebeu uma avaliação por correio eletrónico do Departamento de Assuntos Internos australiano, na qual se indicava que este era elegível para entrar no país sem quarentena, embora o Governo de Camberra argumentasse que tal não constituía uma garantia.

O juiz Anthony Kelly ordenou ao Governo australiano a libertação do atleta, a devolução do passaporte e bens pessoais do sérvio, bem como o pagamento das despesas legais de Djokovic, que poderá assim disputar o Open da Austrália, mas o governo admitiu recorrer.

A libertação de Djokovic reuniu centenas de apoiantes que rodearam a viatura que o transportava, obrigando a polícia a tentar dispersar a multidão.

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