Domingos Soares de Oliveira, CEO do Grupo Benfica, garantiu, em entrevista à BTV, a continuidade de Jorge Jesus no comando técnico das águias, apesar da forte contestação de alguns adeptos, após o desaire no dérbi contra o Sporting e que se estendeu no final do encontro contra o Dínamo de Kiev.
"Esta questão não faz sentido. Temos uma série de objetivos para esta época. Aqueles que poderiam e deveriam ser alcançados já o foram. Tínhamos uma enorme dependência da entrada na fase de grupos da Champions. Tivemos dois bons adversários e conseguimos cumprir esse objetivo. A passagem aos oitavos de final era crítica do ponto de vista de afirmação do Benfica e conseguimos esse objetivo. Temos tudo em aberto em relação a todas as outras competições em que estamos envolvidos. Vamos ter um mês de dezembro exigente, mas está tudo em aberto.
Entendo os estados de alma que todos temos, e não há dúvida que sofremos mais quando o Benfica não ganha e extravasamos mais quando o Benfica ganha. É natural que haja um conjunto de pessoas que dê voz a esses estados de alma. Eu, como CEO do Grupo Benfica, como administrador-executivo da SAD e como responsável dirigente do Benfica, entendo que as decisões têm de ser tomadas em função de factos e resultados. Até à data, cumprimos o que tínhamos para cumprir. Esta conversa é manifestamente exagerada", referiu Soares de Oliveira, deixando a garantia que não haverá "mexidas relevantes" no mercado de inverno.
"Não antecipamos nada, para já. A questão 'se entra alguém…', porque o Lucas Veríssimo está lesionado, é uma discussão fechada dentro de um universo muito limitado de pessoas. É um assunto que é natural que tenha de ser discutido. Do ponto de vista das saídas, temos um plantel que, tendo em conta o trabalho feito nestes quatro meses, a equipa técnica tem uma perceção melhor do que precisa, ou não precisa. Pode haver, aí, ligeiros ajustes, mas o mercado de janeiro não terá grandes vendas, grandes dispensas, ou grandes recrutamentos", complementou.
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