"O meu erro fatal foi amar demasiado o Arsenal. Arrependo-me"
Wenger assume que "devia ter saído" dos gunners muito tempo antes.
© Reuters
Desporto Arsene Wenger
Arsène Wenger admite que pode ter errado ao aceitar permanecer durante 22 anos no comando técnico do Arsenal, período durante o qual conquistou três títulos de campeão inglês, sete Taças e outras tantas Supertaças nacionais.
Em declarações prestadas no documentário 'Arsène Wenger: Invincible', que estreou, esta segunda-feira, nos cinemas, em Inglaterra, o treinador francês (que agora integra a estrutura da FIFA) explicou o que o levou a manter uma ligação tão longa.
"Eu identifiquei-me completamente com o clube. Esse foi o erro que cometi. O meu erro fatal foi amar o local onde estava. Arrependo-me disso. Devia ter saído. Por vezes, pergunto-me se estaria algo quebrado após aquela temporada dos invencíveis", afirmou.
"2007 foi um ponto decisivo. Foi a primeira vez em que pude sentir que havia tensões no seio da direção. Eu estava dividido entre ser leal ao clube e ser leal ao David [Dein, então presidente dos gunners]. Ainda hoje me pergunto se fiz a coisa certa", acrescentou.
Nesta mesma obra, Arsène Wenger fez uma outra revelação: "Podia ter ido para a seleção francesa ou até para a inglesa, em duas ou três ocasiões. Podia ter ido duas vezes para o Real Madrid. Podia ter ido para a Juventus, o PSG ou até o Manchester United".
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