Dois golaços 'calaram o galo': As notas do Gil Vicente-FC Porto
Dragões alcançaram o triunfo à passagem do minuto 89.
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Desporto Análise
O FC Porto venceu, nesta sexta-feira, no estádio Cidade de Barcelos, por 2-1, o Gil Vicente, num duelo relativo à 7.ª jornada.
Um triunfo que permite assim aos dragões manterem-se em igualdade com o Sporting, com 17 pontos, e agora a um ponto do Benfica, na expetativa do que o Benfica fará em Guimarães, diante do Vitória SC.
Numa primeira parte não tão bem conseguida, os dragões começaram, contra a corrente do jogo, por desbloquear o nulo, por força de um chapéu monumental de Taremi. Instantes depois, Samuel Lino rubricou a igualdade na recarga a uma grande penalidade que não converteu.
Com outro estofo, mais próximo da grande área adversária, e apertando com maior consistência o último terço do setor defensivo do Gil Vicente, os dragões carburaram mais e acabaram por colher a bonança, à passagem do minuto 89, após um livre superiormente cobrado por Sérgio Oliveira.
Há 18 anos que um portista não marcava tantos golos de livre pelos azuis e brancos. Sendo que estes seis remates certeiros do internacional português foram carburados fora do Dragão.
Vamos então aos destaques desta partida:
Figura
Sérgio Oliveira entrou apenas aos 68 minutos e ainda foi bem a tempo de acrescentar um 'boost' de enorme qualidade ao meio-campo do FC Porto. Uma exibição que foi coroada com o golo do triunfo azul e branco à passagem dos 89 minutos.
Surpresa
Além do golo que marcou, um 'sombrero' para ver e rever, a 40 metros da baliza, originou ainda vários lances de perigo para o FC Porto. Um jogador letal em frente à baliza e que descobre, com enorme facilidade, as movimentações a fazer na área rival.
Desilusão
Não foi de longe a noite de Otávio. À sombra do que já se viu fazer o internacional português, o médio esteve muito apagado do jogo do FC Porto e, de certa forma, o ataque azul e branco ressentiu-se, e muito, da falta de clareza e pujança de um dos seus melhores jogadores.
Treinadores
Ricardo Soares acabou expulso do encontro, ainda na primeira parte, por palavras proferidas à equipa da arbitragem. Porém, e à margem disto, o treinador gilista oleou uma equipa que manietou muito bem a equipa do FC Porto na primeira parte. Bem defensivamente, e com bom fulgor ofensivo, os minhotos até acabaram com mais remates na etapa inicial que o seu oponente. Na segunda parte, o andamento da equipa já se fez a uma velocidade mais reduzida e a maior pressão do FC Porto acabou por dar frutos ao minuto 89. O empate escapou por breves instantes, mas Ricardo Soares tem vários motivos para sorrir com a exibição da equipa nesta sexta-feira.
Sérgio Conceição não se mostrou nada satisfeito depois do jogo de Barcelos. Se é verdade que o triunfo foi alcançado, não menos verdade é a pobre exibição que o FC Porto realizou na primeira parte. Não só não criou a pressão sobre o rival que se esperava, como abriu demasiado espaço no setor mais recuado. Situações que foram corrigidas ao intervalo, com o treinador dos dragões a tirar o triunfo do banco por... Sérgio Oliveira.
Árbitro da partida
Artur Soares Dias esteve bem ao consultar o VAR no lance que originou a grande penalidade contra o FC Porto. A mão de Mbemba é evidente e o castigo máximo é indiscutível. No capítulo disciplinar, o árbitro do Porto também obrou um bom trabalho.
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