"É também dentro desse top-5 de elite que nos posicionamos neste momento fruto da ultrapassagem, que tantos diziam inatingível, à França no 'ranking' da UEFA", refere Pedro Proença, numa nota publicada na rede social Facebook.
Pedro Proença considera que lutar por este quinto lugar na presente época "é um objetivo ambicioso, mas nada irrealista" para as equipas nacionais, que, época após época, "tanto têm dignificado e projetado o nome de Portugal".
"Para a crescente aproximação às grandes ligas europeias tem sido determinante o desempenho das equipas portuguesas nas competições da UEFA, cuja participação tem obrigatoriamente de ser cada vez mais protegida e potenciada", adianta.
Proença considera "decisiva a criação de condições de exigência e desenvolvimento para todas as restantes equipas", pois "só uma Liga mais forte e competitiva no seu todo, aumentará a possibilidade de sucesso de quem se bate internacionalmente".
"Nesta edição da 'Champions League' teremos pelo menos 59 jogadores que já passaram pela Liga Portugal. Muitos deles talvez ainda hoje pudessem estar a representar as nossas equipas se, por exemplo, existisse uma adequação do regime fiscal dos atletas profissionais, tal como é realidade em vários dos nossos competidores diretos", adianta.
O presidente da LPFP questiona ainda qual seria o patamar que Portugal poderia alcançar se a resolução desta e de outras medidas que tem vindo a reivindicar para o futebol profissional fossem uma realidade.
Pedro Proença desejou ainda boa sorte para Paços de Ferreira e Santa Clara, nos jogos de logo à noite da Liga Conferência Europa, e que "continuem a honrar e a orgulhar Portugal", em mais uma etapa importante para o "exigente objetivo" que a Liga traçou.
