Jogo de pesadelo para Abel Ferreira diante do Atlético Mineiro. O Palmeiras, orientado pelo técnico português, perdeu contra a formação de Minas Gerais, ficou a cinco pontos da liderança, e ainda acabou expulso aos 37 minutos.

Abel Ferreira e o treinador adjunto João Martins foram expulsos por palavras à equipa de arbitragem, na sequência de um cartão vermelho a Patrick de Paula, mas no relatório do árbitro Bruno Arleu de Araújo é revelado que o juiz não percebeu as palavras do técnico luso, expulsando-o mesmo assim.

"Por ter, após a expulsão do atleta da sua equipa, protestado reiteradamente e acintosamente, com gestos e palavras (que não foram possíveis identificar o que foi falado), contra a decisão da arbitragem", escreveu o árbitro no relatório sobre a expulsão de Abel Ferreira. Já sobre a decisão de mostrar o vermelho a João Martins, o juiz escreveu que "por ter após o término do primeiro tempo, entrado no campo de jogo, confrontando e questionando com gestos e palavras (que não foram possíveis identificar) as decisões da arbitragem".

Após o encontro, o treinador português referiu que o árbitro pediu desculpa por ter errado.

"O árbitro percebeu que errou feio e pediu desculpas aos nossos jogadores. Mas não adianta. Há muita coisa em jogo. Dinheiro, títulos, trabalho, dedicação, os nossos adeptos. Infelizmente, um lance capital teve interferência direta no jogo. Por incrível que pareça não foi o Bruno, não foi o árbitro. Foi o auxiliar, o senhor Rodrigo Correa. O árbitro tinha tomado uma boa decisão sobre o Patrick, mas o auxiliar, que estava a 50 metros, deu instruções para expulsar", afirmou Abel Ferreira.

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