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UEFA vê arbitragem como um "sucesso" mas admite "margem para melhorar"

O diretor executivo da UEFA para a arbitragem, Roberto Rosetti, afirmou hoje que o desempenho dos árbitros no Euro2020 foi um "verdadeiro sucesso", mesmo reconhecendo "margem para melhorar" em situações de dúvida.

UEFA vê arbitragem como um "sucesso" mas admite "margem para melhorar"
Notícias ao Minuto

12:00 - 14/07/21 por Lusa

Desporto Euro'2020

A competição recém-terminada, com a vitória da Itália, teve menos faltas do que o Euro2016 -- número desceu de 25,3 para 21,8 por jogo -, mais tempo útil de jogo -- subiu de 65:30 minutos para 70:36 minutos, incluindo os prolongamentos em oito desafios -- e menos cartões amarelos -- diminuíram de 129 para 98 -, algo que agradou ao responsável.

Para Roberto Rosetti, esses dados mostram que, face aos anteriores Europeus, os jogadores e os treinadores "respeitaram mais os árbitros", ajudando-os a tornar decisões "mais fiáveis e precisas" em termos técnicos e disciplinares, o que contribuiu para o êxito das várias equipas responsáveis por dirigirem as partidas.

"A arbitragem foi um verdadeiro sucesso no Euro2020. Vimos excelentes exibições no campo pelos árbitros e pelos árbitros assistentes. Vimos também um apoio correto por parte dos videoárbitros baseados em Nyon. Tivemos 51 jogos sem críticas [à arbitragem] ou com pouco espaço para críticas. Reuniram consensos e elogios como nunca vimos antes", vincou.

Ao contrário dos amarelos, o número de cartões vermelhos dobrou face a 2016, subindo de três para seis, e o número total de penáltis subiu de 12 para 17, circunstâncias que se deveram ao uso do videoárbitro (VAR), esclareceu o diretor executivo da UEFA.

Roberto Rosetti adiantou que, entre 276 incidentes verificados no torneio, o sistema corrigiu 18 decisões originais -- 10 diretamente e oito com revisão no relvado --, mostrando-se correto em todas as situações, nove das quais referentes a fora de jogo.

Questionado, porém, sobre o penálti assinalado contra a Dinamarca pelo árbitro holandês Danny Makkelie, após falta de Maehle sobre Sterling, que deu o 2-1 à Inglaterra e a passagem à final, o responsável esclareceu que a decisão original se manteve e transmitiu a comunicação entre árbitro principal e VAR, na qual se chegou à conclusão de que o lance foi bem assinalado.

Roberto Rosetti frisou que "há um toque" entre a perna direita do defesa dinamarquês e a perna direita do extremo inglês, embora tenha reconhecido que se pode "discutir a intensidade do contacto" e melhorar as decisões em certos casos.

"Há sempre espaço para melhorar. Sabemos que o futebol não é perfeito. À exceção das 18 correções, que foram perfeitas, poderemos discutir um par de situações em que as intervenções do VAR não foram perfeitas", disse.

O responsável da UEFA avisou, contudo, que é preciso ter cuidado com o "escrutínio" ao pormenor de toda e qualquer situação, lembrando que o futebol está sujeito a "interpretações" e tem "áreas muito cinzentas".

Entre os lances analisados pelo videoárbitro, 56% respeitaram a análises de golo, 27% a penáltis e 17% a lances de cartão vermelho.

O sistema realizou uma média de 0,35 intervenções por jogo, superando os registos da Liga dos Campeões e Liga Europa (0,28).

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