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'Football is coming... to Rome': As notas do Itália-Inglaterra

Italianos socorreram-se das grandes penalidades para alcançar o segundo título de campeão europeu. Ingleses vão continuar sem celebrar um título.

'Football is coming... to Rome': As notas do Itália-Inglaterra
Notícias ao Minuto

07:54 - 12/07/21 por Rodrigo Querido

Desporto Análise

Cinco anos depois, Portugal passou o testemunho de campeão europeu. Itália é a mais recente líder do futebol no Velho Continente, depois de bater na final do Euro'2020 a anfitriã Inglaterra.

Depois de um empate (1-1) nos 120 minutos, em mais um prolongamento neste Europeu, os italianos foram superiores nos penáltis, e alcançaram o cetro 53 anos depois, num jogo disputado no Estádio de Wembley, em Londres.

No tempo regulamentar, Luke Shaw, que se tornou no mais rápido jogador a marcar numa final de um Europeu, adiantou os ingleses, logo aos dois minutos, e Leonardo Bonucci empatou para os transalpinos, aos 67, alcaçando o título de mais velho jogador a marcar numa final de um Euro. Seguiu-se um período de prolongamento, no qual não se registaram quaisquer golos.

O campeão europeu teve, assim, de se decidir nas grandes penalidades, e neste capítulo os italianos foram mais certeiros. Os comandados por Roberto Mancini falharam dois, mas beneficiaram do maior desacerto dos ingleses, que a jogar perante os seus adeptos, desperdiçaram três penáltis, o que permitiu que a Itália se tornasse na primeira seleção a ganhar dois desempates por grandes penalidades na mesma edição de um Europeu.

A 'squadra azzurra' igualou, assim, os dois títulos de campeão europeu conquistados pela França, e colocou-se a apenas um de Alemanha e Espanha. Para além disso, os italianos contam também no seu palmarés com quatro títulos mundiais, arrecadados em 1934, 1938, 1982 e 2006.

Mas vamos às notas deste encontro:

Figura

Exibição de proa de Leonardo Bonucci não só nesta final, mas também ao longo de todo o Campeonato da Europa. O defesa-central italiano foi o porto seguro na zona mais recuada, mas também soube ir ao ataque para marcar o golo que permitiu a Itália relançar-se na discussão pelo título. No penálti demonstrou a frieza necessária para bater Pickford, e acabou por ser eleito o melhor jogador desta final.

Surpresa

Outra enorme exibição de Gianluigi Donnarumma. Fazendo um trocadilho com o seu nome, o guarda-redes italiano arrumou com os ingleses, sendo decisivo no desempate por grandes penalidades, à semelhança do que tinha acontecido diante de Espanha. Hoje não teve muito trabalho ao longo dos 120 minutos, mas as várias defesas que foi fazendo ao longo do torneio valeram-lhe a distinção como melhor jogador da prova.

Desilusão

Exibição muito apagada de Ciro Immobile. O avançado foi o homem-golo dos italianos neste Campeonato da Europa, mas raramente se viu em jogo nesta final realizada em Wembley. Acabou por ser um dos primeiros jogadores a serem retirados de campo por Roberto Mancini.

Treinadores

Roberto Mancini: Depois de uma primeira parte mais apagada, o técnico italiano mexeu de forma certeira pouco depois do intervalo, e foi aí que começou a ganhar o jogo. A entrada sobretudo de Cristante deu uma nova alma ao meio campo italiano, algo que não tinha acontecido até então. Mas, não foi apenas nesta alteração que acertou. O técnico percebeu as necessidades que a sua equipa carecia, e foi mexendo de forma assertiva sempre que recorreu ao banco. É caso para dizer que Itália ganhou o jogo a partir do banco.

Gareth Southgate: O técnico inglês surpreendeu ao optar por uma defesa de três desde início, dando a ala direita a Trippier e a esquerda a Shaw, com o setor mais recuado formado por Walker, Stones e Maguire. E a estratégia, diga-se de passagem, funcionou na perfeição no início da partida com o golo madrugador de Shaw. A comandar o jogo, os ingleses foram encurtando os espaços ao adversário, impedindo-o de criar perigo. Só que as 'pilhas' duraram apenas meia-hora. Os ingleses tornaram-se mais conservadores, e a Itália foi pressionante até que o empate chegou.

Arbitragem

Arbitragem bem dirigida pelo holandês Bjorn Kuipers. Praticamente sem erros, o árbitro foi deixando seguir o ritmo de jogo. Escolha acertada para esta final.

Leia Também: 'Tanti auguri, ragazzi'. Itália sucede a Portugal e vence Euro'2020

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