A UEFA anunciou, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais ao início da tarde desta quinta-feira, que o Comité Executivo decidiu abolir a regra dos golos fora em todas as competições a partir da próxima temporada.
Significa isto que, de 2021/22 em diante, qualquer eliminatória que termine empatada no conjunto das duas mãos, será decidida em "dois períodos de tempo extra de 15 minutos", seguidos de uma série de "pontapés da marca da grande penalidade".
O presidente do organismo que rege o futebol europeu, Aleksander Ceferin, reconhece que esta alteração nos regulamentos "não teve unanimidade", mas sublinhou que "vários treinadores, adeptos e outros intervenientes questionaram a justiça" da regra original.
"O impacto regra vai, agora, contra o seu propósito original, uma vez que, na verdade, dissuade as equipas da casa - especialmente na primeira mão - de atacar, uma vez que temem que conceder um golo dê uma vantagem crucial aos adversários", afirmou.
"Também existem críticas de injustiça, especialmente, no prolongamento, de obrigar a equipa da casa a marcar por duas vezes quando a equipa visitante marca. É justo dizer que a vantagem de jogar em casa já não é tão significativa quanto era antes", prosseguiu.
"Tendo em conta a consistência na Europa de estilos de jogo, assim como vários fatores distintos que levaram à anulação de jogar em casa, o Comité Executivo da UEFA tomou a decisão correta de adotar a visão de que já não é apropriado que um golo fora pese mais do que um marcado em casa", completou.
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