Luiz Phellype, avançado do Sporting, concedeu uma entrevista à Rádio Gaúcha, na qual fez o balanço da temporada ao serviço dos verde e brancos que terminou com a conquista do título de campeão nacional.
O avançado brasileiro considerou que a relação que Rúben Amorim construiu com a equipa foi a base para o sucesso no final da época.
"O Rúben sabe o que os jogadores estão a pensar e o que sentem. Essa foi a maior arma do Sporting, ele conversar como alguém que sabe o que está a acontecer lá dentro. Na questão tática não houve muita coisa diferente, foi a mentalidade, Rúben soube como nos fazer acreditar que podíamos ser felizes. Numa equipa, quando todos entendem as ideias do treinador e confiam nele, fazem acontecer. É um passo muito grande para o sucesso", começou por dizer Luiz Phellype.
Lesionado durante grande parta da temporada passada devido a um problema no joelho, o avançado brasileiro mantém a ambição de ser importante no Sporting.
"O momento da lesão foi complicado. Quando vim para o Sporting sonhava ser campeão e ser um dos protagonistas. Estava numa boa fase mas a lesão, e eu que nunca me tinha lesionado, e no melhor momento da carreira, tornou tudo muito difícil. Queria continuar a evoluir, dar o salto, mas o futebol tem destas coisas. Fiquei mais de um ano lesionado, voltei a treinar sem sentir dores em fevereiro último. Hoje estou bem, já sem dores, e agora vou retomar a carreira donde parei e continuar. Ainda vou a tempo e muita ambição para voltar e ser melhor do que era antes", continuou.
O jogador revelou ainda que esteve perto de rumar ao Benfica, ante de deixar o Paços de Ferreira para assinar pelo Sporting em dezembro de 2018.
"Ia ganhar mais no Benfica, mas foi o desafio. Quando cheguei tinha o Bas Dost, um ídolo. Mas era ele, não havia outro. Pensei que devagar ia lá chegar. Foi o maior motivo. Desafio e vontade de vencer, não ser apenas mais um", finalizou.
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