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Após a tempestade... a mexida? Suplentes reclamam oportunidade na seleção

Fernando Santos utilizou os mesmos 15 jogadores nos dois jogos de Portugal no Euro'2020. Exibição desastrosa frente aos alemães faz saltar à vista a necessidade de serem operadas mudanças no onze para o duelo com França.

Fernando Santos

© Getty Images

Francisco Amaral Santos
21/06/2021 08:05 ‧ 21/06/2021 por Francisco Amaral Santos

Desporto

Euro'2020

A seleção nacional defronta, na próxima quarta-feira, a seleção de França, em jogo da 3.ª e última jornada do grupo F do Euro'2020, e Fernando Santos estará, certamente, com algumas dúvidas em relação ao onze que irá iniciar este duelo de capital importância. Depois de ter repetido a mesma equipa inicial frente à Hungria (3-0) e Alemanha (2-4), o selecionador nacional terá, forçosamente, de agitar a equipa de duas formas: ou mexendo nas peças ou mudando o sistema de jogo. 

O 'desastre' que se viu frente aos alemães pede alterações a Fernando Santos, que, mesmo perante tamanho domínio alemão, apenas mexeu na equipa ao intervalo, retirando Bernardo Silva e lançando Renato Sanches. O médio do Lille já havia entrado frente à Hungria e Fernando Santos prosseguiu com a mesma estratégia e lançou os outros três jogadores que lançara em Budapeste: Rafa Silva, André Silva e João Moutinho. 

Feitas as contas, Fernando Santos apenas utilizou 15 dos 26 jogadores convocados nestes dois jogos, sendo que dois deles são guarda-redes. Assim sendo, Diogo Dalot, Nuno Mendes, José Fonte, João Palhinha, Ruben Neves, Pedro Gonçalves, Sérgio Oliveira, Gonçalo Guedes e João Félix ainda não somaram qualquer minuto neste Euro'2020 e 'pedem' por uma oportunidade diante dos gauleses. O avançado do Atlético de Madrid não foi opção no último jogo por questões físicas, tal como Nuno Mendes, mas tudo indica que ambos estarão recuperados para o jogo de quarta-feira. 

Adversário Equipa inicial Suplentes utilizados
Hungria Rui Patrício, Nélson Semedo, Pepe, Rúben Dias, Raphäel Guerreiro, Danilo, William, Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Diogo Jota e Cristiano Ronaldo. Rafa Silva (71'), Renato Sanches(81'), André Silva (81') e João Moutinho (89')
Alemanha Rui Patrício, Nélson Semedo, Pepe, Rúben Dias, Raphäel Guerreiro, Danilo, William, Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Diogo Jota e Cristiano Ronaldo. Renato Sanches (46'), Rafa Silva (58'), João Moutinho (64') e André Silva (83')

 

Bernardo, o primeiro sacrificado

Bernardo Silva foi sempre o primeiro jogador que Fernando Santos substituiu neste dois jogos do Euro'2020. O extremo do Manchester City saiu ao intervalo frente à Alemanha, para dar o lugar a Renato Sanches, e também foi substituído aos 71 minutos, frente à Hungria, rendido por Rafa Silva. 

Renato Sanches espreita titularidade 

Renato Sanches tem sido um dos jogadores que mais tem convencido os adeptos portugueses. O médio do Lille saltou sempre do banco de suplentes em ambos os jogos e conseguiu agitar a equipa, equipando a seleção com uma capacidade de transporte de bola em velocidade que nem Danilo nem William Carvalho revelam ter. Frente à Hungria, Renato Sanches revelou-se decisivo ao desmarcar Rafa para o lance que originou a grande penalidade que valeu o segundo golo português, e, frente à Alemanha, deixou a baliza de Neuer a abanar com um potente remate que só o poste impediu que se tornasse golo. 

André Silva sem tempo para 'fazer estragos'

Uma das críticas apontadas a Fernando Santos prende-se com a escassa utilização de André Silva. O avançado português do Eintracht Frankfurt assinou uma temporada fantástica na Bundesliga, com 28 golos apontados, mas tem merecido poucos minutos neste Euro'2020. Frente à Hungria, entrou aos 81 minutos, ao passo que, diante da Alemanha, foi para dentro de campo aos 83'. Depois de ter sido o segundo melhor marcador do campeonato alemão, apenas atrás do imparável Robert Lewandowski, era expectável que André Silva saltasse para dentro de campo com mais tempo para 'fazer estragos'. 

Autogolos entraram na história 

A exibição de Portugal frente aos germânicos foi definitivamente negativa a todos os níveis, mas a equipa das quinas ainda conseguiu entrar na história pelos piores motivos. Pela primeira vez na história dos Campeonatos da Europa e do Mundo uma seleção europeia marcou dois autogolos no mesmo jogo. Rúben Dias e Raphael Guerreiro foram os autores deste inglório registo... histórico. 

Leia Também: O jogo de uma vida e um recorde indesejado: As notas do Portugal-Alemanha

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