A seleção de sub-21 procura, neste domingo, erguer o esplendor de Portugal, depois de, em 1994 (diante de Itália, no prolongamento) e em 2015 (contra a Suécia, nas grandes penalidades) perder as respetivas finais.

Os pupilos de Rui Jorge procuram coroar-se reis de uma competição que estiveram perto de ser felizes, mas a bonança acabou por não aparecer. Neste domingo, Portugal quer matar o borrego diante da congénere alemã, em Ljubljana, na Eslovénia, num encontro que tem início agendado para as 20 horas.

E se o conjunto germânico é considerado um dos bichos papões para a seleção AA, para os sub-21 é um rival de boas memórias. Aliás, nos três confrontos anteriores - 2015 (meia-final), 2006 (fase de grupos) e 2004 (fase de grupos) - o triunfo sorriu sempre a Portugal.

A Alemanha que chegou a este Europeu na categoria de vice-campeã, após perder a final de 2019 para a Espanha. Já antes, os germânicos tinham levantado o ceptro nas edições de 2009 e 2017.

Treinadores em discurso direto

Rui Jorge

Comparações com a final de 2015: Tenho o mesmo orgulho de estar presente nesta fase da prova e é um orgulho mesmo muito grande. De resto, não há absolutamente nada de diferente. Tenho a mesma ambição, vontade e trabalho de preparação. Obviamente, espero que o resultado seja diferente, mas, se não for, ficarei com a mesma certeza da última vez: que tudo fizemos para que a coisa corresse bem.

Derrota pode estragar o percurso alcançado? Claro que pode ficar aquele sabor amargo de derrota, mas o positivo é muito maior do que o negativo, independentemente de não vencermos o troféu. É preciso muito para atingir estes patamares e é isso que temos conseguido. Será mais uma final, mas é mais um jogo que disputaremos.

Sequência de 12 triunfos consecutivos: Não os consigo definir apenas numa palavra. Já disse muitas vezes que tenho muito orgulho do trajeto que estão a fazer connosco e da postura que têm tido. Têm feito tudo aquilo que nós pretendemos que eles façam. Nota-se que há uma vontade grande de o fazer e logo aí é um princípio muito lindo e interessante para se trabalhar.

Stefan Kuntz

Espírito de equipa da Alemanha: Este espírito de equipa é extraordinário. As equipas que tinham mais valor de mercado estão todas em casa. Penso que os rapazes já mostraram que têm muito talento.

Confronto negativo contra Portugal: Não sabia disso, para ser honesto. Sei que têm uma boa equipa, boas performances até ao momento e a maioria dos seus jogadores alinha em grandes clubes, mas é tempo de quebrar essa estatística e temos qualidade e habilidade para tal. Não importa o que eles podem fazer, mas o que iremos mostrar em campo.

Aliviar a pressão: Temos um bom 'feeling'. Precisámos de relaxar os atletas um bocado e tivemos de ser emocionais, mas também racionais na forma como lhes passámos a mensagem. Agora, depende sempre da forma como irão trabalhar a parte mental no dia. Se vencermos amanhã [domingo], partilho convosco o que fizemos para lhes aliviar a pressão"

Últimos onzes

Portugal: Diogo Costa, Dalot, Queirós, Leite e Conté; Daniel Bragança, Vitinha, Gedson e Fábio Vieira; Leão e Dany Mota.

Alemanha: Dahmen; Baku, Pieper, Schlotterbeck, Raum; Dorsch, Maier; Ozcan, Wirtz, Berisha; Nmecha.

Últimos resultados

Portugal: V-V-V-V-V

Alemanha: V-V-E-E-V

Ausências

Portugal: (nada a assinalar)

Alemanha: (nada a assinalar)