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Champions fechada a 'Díaz' do desfecho: As notas do Rio Ave-FC Porto

Internacional colombiano 'empurrou' os dragões para a prova milionária e complicou ainda mais a manutenção dos vila-condenses na I Liga.

Champions fechada a 'Díaz' do desfecho: As notas do Rio Ave-FC Porto
Notícias ao Minuto

08:03 - 16/05/21 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Análise

O FC Porto evitou o desconforto de partir para a última jornada com a necessidade de pontuar para garantir o segundo lugar do campeonato português. Ao invés, os dragões foram a Vila do Conde bater o Rio Ave, por categóricos 3-0, para selar, desde já, o apuramento direto para a próxima edição da Liga dos Campeões.

Os homens da casa ainda conseguiram dividir o jogo com a equipa orientada por Sérgio Conceição durante o primeiro tempo, e chegaram, inclusive, a ameaçar o golo, com duas oportunidades que Carlos Mané não soube aproveitar. Na primeira, o ex-Sporting foi 'apertado' por Wilson Manafá e atirou ao lado, e, na segunda, falhou por pouco o 'timing' de ataque à bola após um belo trabalho de Gelson Dala sobre Pepe.

Os azuis e brancos, por sua vez, tiveram muito mais bola, mas pouco fizeram para incomodar Pawel Kieszek, com exceção de um lance no qual Mehdi Taremi tentou fintar o guarda-redes polaco, não conseguiu, e, quando procurava cruzar para Luis Díaz, acabou por acertar em cheio na trave.

A segunda parte trouxe um jogo completamente diferente. O FC Porto ensaiou o primeiro remate à baliza aos 56 minutos... e marcou, por intermédio de Toni Martínez, a passe de João Mário. Três minutos depois, foi a vez de Luis Díaz 'bailar' na grande área, deixar para trás dois adversários para trás e marcar.

A 'machadada final' surgiria aos 68 minutos de jogo. Sérgio Oliveira, que tinha acabado de entrar para o lugar do desinspirado Mehdi Taremi, recebeu um passe de Luis Díaz, rodou na grande área e desferiu um remate potente, que ainda bateu no poste antes de encontrar o caminho para o fundo das redes.

Com este triunfo, o FC Porto acaba, de uma vez por todas, com as dúvidas em torno do 'dono' do segundo lugar, uma vez que passa a somar 77 pontos, mais quatro do que o Benfica. Já o Rio Ave, é 16.º e antepenúltimo classificado, pelo que irá jogar a permanência no principal escalão do futebol português na ronda final.

Figura

Uma distinção que não pode ser entregue a outro jogador que não Luis Díaz. O internacional colombiano foi sempre o maior agitador do ataque azul e branco, e, depois de 'desenhar' a bela jogada individual que culminou no 2-0, ainda assistiu Sérgio Oliveira para o terceiro e último golo da noite.

Surpresa

Mais uma boa exibição de João Mário na ala direita da defesa do FC Porto, ainda que com alguma timidez à mistura. De tal maneira que Sérgio Conceição teve mesmo que lhe 'puxar as orelhas' para que subisse mais no terreno. O internacional sub-21 respondeu bem ao 'raspanete' e, pouco depois, assistiu Toni Martínez para o golo que desbloqueou o jogo.

Desilusão

O Rio Ave permanece com o pior ataque da I Liga, e exibições como a de Carlos Mané em nada ajudam a inverter esta tendência. O antigo jogador do Sporting desperdiçou três oportunidades claras para abrir o marcador (aos 12, aos 37 e aos 53 minutos), que muita ajuda poderiam ter dado à equipa caso tivessem sido concretizadas.

Treinadores

Miguel Cardoso: O Rio Ave conseguiu dividir o jogo com o FC Porto na primeira parte, em muito graças à boa organização defensiva e à forma como pressionou na frente, que lhe permitiu, inclusive, conquistar a bola em posições adiantadas. No entanto, as 'pilhas' acabaram no segundo tempo, onde foi completamente subjugado.

Sérgio Conceição: Apostou na mesma 'receita' que lhe permitiu bater o Farense, na passada jornada, por 5-1, com exceção de Chancel Mbemba, que cumpriu castigo e foi rendido por Diogo Leite. A equipa teve algumas dificuldades em entrar no jogo, mas, assim que marcou o primeiro, controlou facilmente o adversário.

Árbitro

Uma noite tranquila para Rui Costa, que teve como único lance polémico aquele no qual Carlos Mané pediu grande penalidade por suposta falta de Wilson Manafá, aos 12 minutos. Decidiu (e bem) nada assinalar. Acabou, no entanto, por aplicar um critério disciplinar díspar, em particular no primeiro tempo, quando podia ter 'amarelado' Otávio e Diogo Leite.

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