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"Queixa da APAF? Não vou ter nem mereço ter um castigo"

Jorge Jesus lamenta "alguma falta de conhecimento e preocupação com coisas que não valorizam a arbitragem portuguesa".

"Queixa da APAF? Não vou ter nem mereço ter um castigo"
Notícias ao Minuto

14:39 - 10/05/21 por Notícias ao Minuto

Desporto Jorge Jesus

Jorge Jesus aproveitou, esta segunda-feira, a conferência de imprensa de antevisão da deslocação ao terreno do Nacional, para responder à queixa apresentada pela Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) contra o próprio devido às críticas contra a arbitragem do Clássico com o FC Porto.

O treinador do Benfica diz ser "um defensor daquela autoridade que os árbitros devem ter dentro do campo sobre o jogo e não só", mas atira: "Por aquilo que aconteceu no jogo, eu nunca posso ser julgado. Quem tem que ser julgado é a APAF, porque o que digo é verdade".

"Não vou ter nem mereço um castigo por aquilo que for. E mais, a APAF tem que se preocupar é com os problemas da arbitragem portuguesa. E o problema não é os treinadores estarem ou não de acordo, isso faz parte de um país democrático. Isso demonstra alguma falta de conhecimento e preocupação com coisas que não valorizam a arbitragem portuguesa", afirmou.

"Estava mais interessado se as pessoas da APAF pensassem no que é o futebol, no que podemos fazer para o mudar. O VAR, por exemplo, tem que ser mudado para bem do futebol. Não tenho dúvida nenhuma. Se quiserem saber, tenho ideias para que o VAR continue a ajudar o futebol, mas tem de ser mudado", acrescentou.

Jorge Jesus deu, inclusive, como exemplo o encontro entre Real Madrid e Sevilla: "Um lance dentro da grande área do Sevilla que deu penálti contra o Sevilla. O VAR, passado um ou dois minutos, veio buscar a jogada atrás e vê que houve um lance que deu grande penalidade contra o Real Madrid. Isto é para mostrar que o VAR tem que mudar, não é compatível com o futebol".

"Mesmo que fosse uma situação pela verdade do jogo, passou muito tempo desde que foi cometida. Se os árbitros não viram, não viram. O VAR tem que começar a ser decidido numa zona final ou nas três decisões do jogo. Não pode haver mais VAR se querem que o futebol mundial continue a ter paixão. Estamos a perder emoção. A APAF pode ter ideias para mostrar que o VAR é uma ferramenta para ajudar, mas, se não soubermos trabalhar com ela, não traz nada ao futebol", rematou.

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