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Só Uribe esteve ligado à corrente do Clássico: Notas do Benfica-FC Porto

Empate deixa Sporting à distância de dois pontos para fazer a festa do título. Uribe foi o jogador em maior destaque na Luz, numa tarde em que os goleadores mostraram pólvora seca.

Uribe

© Getty Images

Francisco Amaral Santos
07/05/2021 08:03 ‧ 07/05/2021 por Francisco Amaral Santos

Desporto

Análise

O Clássico entre Benfica e FC Porto (1-1) foi intenso, mas nem sempre bem jogado. Com muita luta a meio-campo, o empate que se verificou ao fim dos 90 minutos acabou por espelhar bem o total desacerto na hora de rematar à baliza enquadrada. No fundo, o empate apenas deixa satisfeito o Sporting, equipa que pode confirmar o título já na próxima jornada. E pode até nem precisar de entrar em campo para se sagrar campeão. 

Mas voltemos ao Clássico. O Benfica marcou primeiro, apesar de estar menos perigoso, e depois encostou-se à magra vantagem durante vários minutos. Resultado? O FC Porto não desistiu até chegar ao empate.

Vamos aos protagonistas. 

Figura 

Uribe assinou mais uma exibição de elevada categoria. O internacional colombiano é um dos melhores jogadores do nosso campeonato e por vezes parece que não tem apenas dois pulmões. Correu, defendeu, remou contra a maré e marcou. Uribe é figura incontornável do FC Porto e não se esconde nos jogos grandes. Bem pelo contrário. Mais uma exibição fantástica para o colombiano. 

Surpresa 

João Mário foi uma das cartadas de Sérgio Conceição para ir atrás do prejuízo e correspondeu de forma categórica. Assumiu a lateral direita e foi dos pés dele que nasceu o golo do empate apontado por Uribe. Depois de uma primeira época de adaptação, tem tudo para ser mais utilizado e mais determinante na próxima época. 

Desilusão 

Weigl levou um cartão amarelo muito cedo no jogo e ficou, desde logo, muito condicionado nas suas ações. Talvez por isso se explique as várias dificuldades evidenciadas durante o tempo em que esteve em campo. Não conseguiu dar o equilíbrio defensivo no momento de maior pressão do FC Porto, mas também é verdade que Pizzi esteve longe de ser o parceiro ideal no meio-campo. Jogo para esquecer. 

Jorge Jesus 

Esperou, esperou e esperou para mexer na equipa numa altura em que todos os alarmes já tocavam perante a alta pressão que o FC Porto estava a colocar na defesa encarnada. Com Weigl amarelado e Pizzi longe de ajudar a defender, as águias sentiram dificuldades extremas para conter a pressão do FC Porto. Quando mexeu lançou Gabriel e Taarabt de uma só assentada. A equipa ganhou maior agressividade, mas nem isso impediu o golo de Uribe. No momento em que tirou Rafa o Benfica perdeu velocidade e imprevisibilidade.

Sérgio Conceição 

Apostou na entrada de Luis Díaz na ausência de Tecatito Corona e o FC Porto não perdeu a identidade que Conceição tanto aprecia. Teve mérito como mexeu na segunda parte e como soube ir atrás do empate. 

Árbitro 

Artur Soares Dias distribuiu vários cartões amarelos, mas poupou na hora de mostrar a segunda cartolina amarela a Pepe depois de uma falta dura sobre Haris Seferovic. Pelo meio expulsou Rui Costa do banco do Benfica e reverteu duas grandes penalidades de forma acertada, uma vez que na primeira havia fora de jogo de Rafa por 19 centímetros e na segunda não há falta de Zaidu sobre Diogo Gonçalves. Anulou, também, um golo ao Benfica ao cair do pano e novamente de forma acertada. Darwin estava em posição irregular por 30 centímetros. Tarde complicada para Soares Dias. 

 

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