Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
20º
MIN 15º MÁX 21º

Barroso relativiza ausência de Sérgio Conceição do banco

A ausência do treinador Sérgio Conceição no 'clássico' com o Benfica, na quinta-feira, da 31.ª jornada da I Liga de futebol, manterá intactas as expectativas do FC Porto, avaliou à agência Lusa o ex-internacional português Barroso.

Barroso relativiza ausência de Sérgio Conceição do banco
Notícias ao Minuto

08:59 - 04/05/21 por Lusa

Desporto FC Porto

"Nunca é a mesma coisa quando o líder está de fora, mas com certeza que o FC Porto tem as suas estratégias e vai arranjar a melhor maneira de colmatar isso. Penso que não será por aí que vai perder ou ganhar", afiançou o ex-médio, que partilhou balneário com Sérgio Conceição nas duas épocas (1996/97 e 1997/98) em que alinhou pelos 'dragões'.

O técnico do FC Porto vai cumprir o segundo de quatro desafios de suspensão aplicados pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, na sequência da expulsão no final do empate na visita ao Moreirense (1-1), em 26 de abril, da 29.ª ronda.

"Proximidade com o adjunto Vítor Bruno? É o braço direito dele e tem de ser a sua extensão no banco. Não há outra maneira. Ele está para o Sérgio como o João de Deus está para o Jorge Jesus. Como já vai tudo planeado de antemão, não será por aí que as equipas se podem queixar. Penso é que será um jogo difícil e com poucos golos", notou.

O Benfica, terceiro classificado, com 66 pontos, recebe o campeão nacional FC Porto, segundo, com 70, seis abaixo do líder invicto Sporting, na quinta-feira, às 18:30, no Estádio da Luz, em Lisboa, quando restam quatro jornadas para o final da I Liga.

"Em termos de campeonato, não é fulcral. Quanto ao segundo lugar, pode decidir muita coisa. Nas contas do FC Porto, interessam dois resultados. Já o Benfica, tem mesmo de ganhar se quiser ter a esperança de chegar ao segundo lugar", enquadrou Barroso, que venceu dois campeonatos, uma Taça de Portugal e uma Supertaça pelos 'dragões'.

O FC Porto estará privado do extremo mexicano Jesús Corona, elemento com mais minutos de utilização dos nortenhos esta época em todas as provas, que contraiu uma rotura muscular na perna esquerda no triunfo de sexta-feira sobre o Famalicão (3-2).

"Acredito que poderá ser Moussa Marega ou Luis Díaz na direita, mas as características desses jogadores são diferentes e vai depender muito da estratégia que o Sérgio quiser adotar. Certo é que o plantel apresenta jogadores de qualidade na frente e vai ter um jogador à altura para jogar no lugar do 'Tecatito', que é uma peça importante", apontou.

A utilização do 4-4-2 clássico tem imperado nas últimas partidas, mas Barroso "acredita perfeitamente" no regresso ao 4-3-3, até porque os 'azuis e brancos' "vão atuar mais concentrados no seu meio-campo para tentarem depois a velocidade dos seus atletas".

"Este jogo pode decidir a entrada na Liga dos Campeões. Pela lógica, o Benfica quererá ter a iniciativa do jogo, mas sabemos que o FC Porto tem uma equipa muito competitiva. Nestes jogos, é sempre muito prematuro prever um resultado, porque muitas vezes a equipa que está melhor não consegue ganhar e a quem está pior consegue", observou.

Perante atacantes "fortíssimos e rápidos", o ex-médio admite que Jorge Jesus voltará ao esquema com três defesas centrais, enquanto tenta manter as 'águias' motivadas para a reta final da época, que incluirá a final da Taça de Portugal, frente ao Sporting de Braga.

"Há vários fatores para este desenrolar. Agora, não foi só o Benfica que enfrentou estas condicionantes e isso não pode servir de desculpa para uma época. Todos os clubes tiveram os seus problemas e tentaram organizar-se da melhor maneira", ressalvou Barroso, que se destacou como um dos mais emblemáticos 'capitães' dos minhotos.

Os regressos do médio marroquino Adel Taarabt e do avançado uruguaio Darwin Núñez perfazem as maiores dúvidas dos lisboetas na preparação do 'clássico', cuja "melhor coisa" para o Sporting será o FC Porto "nem sequer pontuar ou, pelo menos, empatar".

"Espero que corra tudo bem. Uma ou outra crítica aos árbitros tem razão de existir, mas penso que o grande problema tem sido o videoárbitro (VAR). O árbitro pode não reparar em determinadas coisas na altura, mas o VAR tem de ver tudo aquilo que se passa no campo. Se tiver de atuar, tem de atuar. Não pode ser de outra maneira", aconselhou.

Barroso, de 50 anos e com carreira de futebolista iniciada e terminada em Braga, entre 1990 e 2005, considera que um VAR a "complicar o que é fácil" não beneficia o futebol, legitimando a contestação amplificada na reta final da I Liga às equipas de arbitragens.

Recomendados para si

;

Acompanhe as transmissões ao vivo da Primeira Liga, Liga Europa e Liga dos Campeões!

Obrigado por ter ativado as notificações do Desporto ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório