O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, declarou, esta sexta-feira, 'guerra' ao racismo, admitindo mesmo vir a aplicar aos infratores os mesmos castigos com os quais ameaçou punir os jogadores que viessem a participar na Superliga Europeia.
Em entrevista concedida ao jornal britânico Mirror, o presidente do organismo que rege o futebol europeu atirou: "Podemos fazê-lo. As sanções para o racismo, por exemplo, podem ser as mesmas. Podemos proibi-los de participar nas nossas competições".
"Podemos fazer isso. Estamos preparados para aplicar qualquer sanção, e vocês sabem bem que já falámos disso por várias vezes. Estamos comprometidos com isso, e penso que estamos a melhorar. Não é uma luta simples, mas iremos fazer o que pudermos", afirmou.
"Não queremos racismo no futebol. Não queremos sexismo, homofobia nem qualquer tipo de discriminação. E iremos combatê-las ferozmente. Muitas pessoas dizem 'Sim, mas só os sancionam'. Mas que podemos fazer? Precisamos de ajuda dos governos", acrescentou.
Aleksander Ceferin defendeu, ainda, que "as crianças devem ser educadas de forma apropriada e perceber que há pessoas boas e más no mundo, que as religiões e cores de toda a gente devem ser respeitadas".
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