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"Em dois jogos, temos sete amarelos para um lado e zero para o outro"

O que faltou ao FC Porto para passar às meias-finais da Liga dos Campeões? Foi o que procurámos saber junto de Jorge Amaral, antigo guarda-redes dos dragões.

"Em dois jogos, temos sete amarelos para um lado e zero para o outro"
Notícias ao Minuto

07:16 - 15/04/21 por Ruben Valente

Desporto Jorge Amaral

O FC Porto caiu de pé nos quartos de final da Liga dos Campeões. Os dragões perderam por 1-2 a eliminatória frente ao Chelsea e é indiscutível que a equipa azul e branca deixou uma boa imagem na Europa dos grandes. No entanto, o sonho de seguir em frente esteve ali bem próximo. 

O que falou ao FC Porto, afinal? Em declarações exclusivas ao Desporto ao Minuto, Jorge Amaral, atual comentador e antigo guarda-redes dos azuis e brancos, fala primeiramente na "falta de sorte".

"É importante tê-la [a sorte] neste estilo de jogos, essencialmente quando há grandes diferenças de orçamentos e campeonatos entre equipas. A forma como o Chelsea conseguiu materializar os dois golos na 1.ª mão, principalmente o segundo, acho que foi muito preponderante. Faltou alguma qualidade dos nossos laterais, faltou alguma finalização também. Nós precisamos de cinco ou seis oportunidades para fazer um golo e o Chelsea não. Estas equipas, por norma, não perdoam", começou por dizer.

"Acho que o FC Porto perdeu a eliminatória na 1.ª mão pela forma como sofreu os golos. No entanto, podia também ter feito mais nesta 2.ª mão. Nós não estamos habituados a ver um Chelsea jogar desta forma, mas foi o FC Porto que forçou, que obrigou o Chelsea jogar. O FC Porto é que sempre mostrou que queria passar às meias-finais", elogiou Jorge Amaral.

Notícias ao Minuto© Getty Images  

O ex-futebolista queixou-se ainda da arbitragem e não esqueceu que alguns lances podiam ter dado penálti. "Se fosse na área do Chelsea, talvez tivessem sido marcados", assinala.

"Em dois jogos, 180 minutos, temos sete amarelos para um lado e zero para o outro. Isto quando se vai para um jogo que se quer dar a volta, a equipa fica muito mais condicionada. Parece que não, mas é algo importantíssimo. Isto tem também a ver com o peso dos campeonatos, com o peso das instituições. Temos sempre de fazer muito mais e melhor para ganharmos", analisou também Jorge Amaral.

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