Thiago Silva esteve às portas da morte no FC Porto. Mulher conta tudo
Central do Chelsea prepara-se para o reencontro com a equipa que lhe abriu as porta do futebol europeu, em 2004.
© Reuters
Desporto Chelsea
A primeira mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões terá um sabor especial para Thiago Silva, uma vez que o agora jogador do Chelsea terá pela frente o FC Porto, clube que lhe abriu as portas do futebol europeu, em 2004, e onde passou um dos mais complicados períodos da vida.
Com apenas 19 anos, o defesa-central oriundo do Juventude foi integrado na equipa B dos dragões, e, durante uma viagem pela Tailândia, começou a sentir-se doente, com aquilo que parecia ser uma mera constipação.
Pouco depois, o internacional brasileiro seria emprestado ao Dínamo Moscovo, onde os sintomas pioraram consideravelmente, tendo este acabado por ser diagnosticado com tuberculose, que o deixaria às portas da morte, segundo conta, agora, a sua mulher, Belle Silva, ao portal Goal.
"O Thiago passou, no total, quase um ano no hospital. A meio do processo, após seis meses em Moscovo, disseram que não podiam fazer nada e que iriam retirar-lhe parte dos pulmões. Ele não poderia continuar a jogar futebol, porque não tinha 100% confiança na força dos pulmões", começou por dizer.
"Quando ele e a família perceberam a gravidade da situação, já tinha passado seis meses num quarto de hospital. Emocionalmente, foi muito difícil aceitar que o sonho dele estava terminado com a operação aos pulmões. O Thiago era jovem, e eu tinha apenas 17 anos, por isso era difícil comunicar através de tradutores", prosseguiu.
"Muitas vezes, os tradutores só diziam aquilo que achavam que devíamos saber, não a história completa. Após seis meses, fui do Brasil para a Rússia para estar com o Thiago. Desde então, não saímos mais do lado um do outro. Ele recebeu um segundo diagnóstico em Portugal e foi tratado lá. Vivemos seis meses em Portugal enquanto recuperava", completou.
A verdade é que, apesar dos receios, Thiago Silva acabaria mesmo, não só por recuperar, como por se tornar num dos melhores defesas-centrais do mundo, em parte graças ao treinador que o tinha lançado no Juventude: "O Ivo Wortmann já lhe tinha dado uma oportunidade antes, e voltou a fazê-lo no Fluminense. Foi o que lhe permitiu recomeçar a carreira".
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